O assassinato do jovem Jhonatas Iago, de 20 anos, que aconteceu no dia 18 deste mês, continua sendo um mistério em Cerejeiras. O rapaz foi morto com um tiro na testa por volta das 22 horas de uma segunda-feira. O crime não teve testemunhas. Há relatos de que o criminoso teria feito cinco disparos, mas só um atingiu a vítima. Jhonatas estava descendo a rua Canadá de bicicleta e morreu no local onde foi baleado.
Em entrevista, o delegado que atua no caso, Rodrigo Spiça, afirma que investigou suspeitos do crime, mas nenhuma pista consistente foi confirmada com as oitivas. Também para a polícia o crime continua sendo um mistério.
Na cidade, chegou a circular o boato de que o crime teria sido passional, pois a vítima, que era solteira, estaria se envolvendo com uma mulher casada. Essa pista também não foi confirmada pela polícia.
A reportagem conversou com a estudante Giovania Lima, de 18 anos, irmã de Jhonatas. Segundo ela, a família está ainda abalada, inclusive a mãe do rapaz, que não quis falar com a imprensa.
Segundo a irmã da vítima, o rapaz não tinha inimigos, gostava de jogar bola e era até chamado de “Neymar” pelos amigos (pela habilidade e pela aparência). “Ele também não estava mexendo com mulher casada. Estava indo na igreja, estava seguindo. Ele era uma boa pessoa e não tinha desavenças. Ele brincava com todo mundo”, disse a jovem.
Sobre uma possível confusão, que teria motivado o crime por vingança, hipótese que chegou a ser levantada pela polícia, a irmã do rapaz também é categórica em negar. “Ele não tinha rixa com ninguém. Ele não brigava com ninguém”.
Ainda de acordo com a irmã da vítima, o rapaz tinha um filho, trabalhava e levava uma vida honesta. Segundo afirma a jovem, o assassinato do irmão também é um mistério. Bom de bola, Jhonatas chegu a jogar futebol com policiais que atualmente apuram seu assassinato.