Após o cumprimento de mandado de prisão, ele deverá ser transferido de Pimenta Bueno para o CDP, em Juína.
Foto: Divulgação
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“Maníaco da machadinha”. Esse foi o apelido dado ao criminoso que aterrorizou a cidade de Juína (MT) nos anos 2000? Ele era o Amauri Ferreira do Amaral, na época com pouco mais de 20 anos, vulgo “Machadinha”, um bandido de alta periculosidade.
Segundo a denúncia, quatro pessoas foram mortas de forma covarde e violenta na cidade, todas a golpes de machado, por isso a alcunha.
Em 2001, um casal de jovens foi morto violentamente a machadadas no bairro Palmiteira, em Juína. O crime chocou a população pela violência usada contra as vítimas, executadas com crueldade após o assassino invadir a casa de madrugada.
No ano seguinte, quem sofreu com a violência de “Machadinha” foi a professora Janete, moradora do bairro São José Operário. O crime repercutiu e houve comoção na cidade, por ser tratar de uma mulher querida na comunidade.
O mandante deste crime, segundo o MPE foi o marido da vítima, que acabou preso, julgado e condenado. O assassino (Amauri) acabou sendo preso, mas fugiu da cadeia pública junto com demais detentos e nunca mais foi visto. Havia rumores de que ele teria sido morto.
Mesmo com sua fuga e a polícia não saber mais de seu paradeiro, as investigações evoluíram e os inquéritos policiais de ambos os crimes foram concluídos na época pelo delegado Alexandre Morais Franco.
Mas, uma reviravolta, ocorreu nesta terça-feira, dia 8.
A Polícia Judiciária Civil de Juína, com apoio do investigador Israel dos Santos, de Pimenta Bueno, prendeu o “temido” Amauri. Na cidade rondoniense, ele se apresentava como Valdenir Duarte da Silva, e tinha dois mandados de prisão expedidos pela 3º vara Criminal e Civel de Juína.
“Machadinha”, foi condenado a 33 anos de reclusão pelo duplo homicídio no bairro Palmiteira e tem outra condenação pelo assassinato da professora Janete.
Em 2004, quando Amauri foi preso, o repórter Marcos Di Perez, da TV Band, que iniciava sua trajetória na mídia televisiva (TV CNT), entrevistou o acusado e ele confessou os crimes com extrema frieza e riqueza de detalhes. Em um trecho da entrevista, ele disse que tinha bebido o sangue de uma de suas vítimas. “Me deu vontade de beber, depois me deu uma ‘coisa’ ruim”, disse na época.
Após o cumprimento de mandado de prisão, ele deverá ser transferido de Pimenta Bueno para o CDP, em Juína.
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