De acordo com dados apontados pela Agência Nacional de Petróleo – ANP, é possível encontrar gasolina nos postos de Porto Velho ao preço de R$ 3,49. No período em que foi realizada compra se encontrava gasolina ao preço médio de R$ 3,20.
Foto: Divulgação
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Saneamento das contas, eficiência da máquina pública e muito respeito ao dinheiro do contribuinte, esses foram os pilares do discurso que transformou o ex-promotor de justiça, Hildon Chaves (PSDB), de um completo desconhecido da política rondoniense, no prefeito da capital do estado, Porto Velho.
Porém, bastaram apenas cinco meses para que Hildon se metamorfoseasse de representante da “nova política” à exemplo do que não fazer com o dinheiro da população.
Uma denúncia trouxe à tona que compras de combustível para a prefeitura de Porto Velho estão sendo realizadas de forma no mínimo questionáveis. A gestão tucana vem comprando gasolina com um visível desprezo à economicidade dos cofres municipais.
Duas compras levantaram as suspeitas, uma no valor de R$356.250,00 (Trezentos e cinquenta e seis mil, duzentos e cinquenta reais) e outra no valor de R$1.068.750,00 (Um milhão, sessenta e oito mil e setecentos e cinquenta reais), sendo o litro de gasolina vendido ao preço de R$ 3,75.
De acordo com dados apontados pela Agência Nacional de Petróleo – ANP, é possível encontrar gasolina nos postos de Porto Velho ao preço de R$ 3,49. No período em que foi realizada compra se encontrava gasolina ao preço médio de R$ 3,20.
Levando em consideração os descontos que normalmente são concedidos a grandes compras, seria possível uma economia considerável no valor pago por Hildon. Dinheiro esse que poderia ser revertido em urbanização, instrumentos de saúde, entre outros graves problemas enfrentados diariamente pelos munícipes portovelhenses.
Vale ressaltar mais um fato que contrapõe o discurso de mudança política da gestão Hildon, o posto de gasolina é o mesmo que fornecia para a gestão Nazif, repelida do segundo mandato nas últimas eleições. No local funciona inclusive um escritório da prefeitura de Porto Velho.
Pressionado desde o primeiro dia à frente do palácio Tancredo Neves, Hildon vem observando seu prestigio político rapidamente se desintegrar a cada mês que transcorre e os problemas básico da cidade não são resolvidos ao mesmo tempo que pipocam escândalos de corrupção envolvendo nomes diretos de sua gestão.
Cabe ao prefeito explicar o motivo de sabidamente comprar um produto com um preço de mercado claramente acima do normal, ou ficará a impressão de que nada mudou, deixando um gosto amargo de enganação para quem acreditou em seu discurso eleitoral.
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