O Núcleo de Estatística da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa a Cidadania de Rondônia, há dados que mostram como está a onda de violência nos 52 municípios do Estado.
Foto: Divulgação
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O Núcleo de Estatística da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa a Cidadania de Rondônia, há dados que mostram como está a onda de violência nos 52 municípios do Estado. A capital Porto Velho lidera em todos os quesitos (homicídio, assalto, estupro, acidentes com vítima fatal e posse de entorpecente) porque possui a maior população.
Por outro lado, o Vale do Jamari, formada pelos municípios de Ariquemes, Buritis, Machadinho, Cujubim, Campo Novo, Monte Negro, Alto Paraíso, Cacaulândia e Rio Crespo é disparada a que ocupa posição de destaque no quesito violência, levando em conta que não é uma região tão populosa, apesar de ser uma das mais ricas do Estado.
Nos dois primeiros meses desse ano, o Núcleo de Estatística contabilizou 77 homicídios em todo o Estado, dos quais 23 em Porto Velho e dezoito na região do Vale do Jamari. No mesmo período, o número de latrocínio assinados foram três, um em Porto Velho, um na região do Vale do Jamari, e outro na Grande Ariquemes.
Outro dado importante da violência em janeiro e fevereiro de 2017 é o número de casos de estupro: das 130 ocorrências registradas, 49 foram em Porto Velho e 31 na região do Vale do Jamari. Em todos os quesitos, a região do Vale do Jamari só perde a segunda colocação para Ouro Preto, quando o assunto é vítima fatal em trânsito.
Em valores absolutos, se o comparativo for feito sobre o número de habitantes, o Vale do Jamari ganha ainda mais relevância. No comparativo feito pelo Núcleo de Estatística, a taxa de homicídio da região foi de 48,8% por grupo de cem mil habitantes em 2014 e 57,1% no ano de 2015. Somente em Buritis, essa taxa chegou a 61,8% em 2014 e 113,6%, em 2015.
O assunto já foi tema de inúmeros pronunciamentos na Assembleia Legislativa do Estado. Dentre as principais causas apontadas pelos líderes políticos da região está a omissão do Governo que não investe em estrutura de delegacias e baixo efetivo policial, tanto da Polícia Civil, Militar e Bombeiros.
Municípios como Cujubim (20.204 habitantes), Alto Paraíso (19.841 habitantes), Monte Negro (15.710 habitantes) e Campo Novo (14.081 habitantes) não possuem delegacias de polícia para atender a população. Outro problema é a explosão de conflitos agrários na região, entre posseiros e grileiros que aproveitam a omissão do Estado para causar o caos nas propriedades de pequenos agricultores.
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