A construção das usinas ocasionou severos e irreversíveis abalos naturais e sociais na comunidade portovelhense, pessoas com menor poder aquisitivo e comunidade nativas foram as que mais sofreram, enquanto, de acordo com a Odebrecht, senadores legislavam
Foto: Divulgação
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Com a divulgação das delações da Odebrecht pelo STF veio à tona uma série de suspeita envolvendo a construção das usinas hidrelétricas no rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, ambas dentro da cidade de Porto Velho, capital de Rondônia.
Pelo teor das delações, ao que tudo indica, um grupo de senadores recebiam gordas propinas para intervirem em favor da Odebrecht nos assuntos pertinentes ás usinas, ou seja, possivelmente toda a negociação de concessão do empreendimento pode ter sido influenciada pelo dinheiro da propina, desconsiderando os critérios técnicos e econômicos necessário para o bem comum do Estado.
A construção das usinas ocasionou severos e irreversíveis abalos naturais e sociais na comunidade portovelhense, pessoas com menor poder aquisitivo e comunidade nativas foram as que mais sofreram, enquanto, de acordo com a Odebrecht, senadores legislavam em causa própria.

Apontado como o principal articulador e um dos maiores beneficiados com o esquema envolvendo as hidrelétricas do rio Madeira, está o senador maranhense e ex-ministro das Minas e Energia, Edson Lobão (PMDB).
O parlamentar maranhense é acusado de ter recebido R$ 5,5 milhões em propinas para articular a favor da Odebrecht dentro do senado em relação às usinas do rio madeira. Na delação é afirmado que Lobão chegou a receber dinheiro da empreiteira na casa de seu filho para impedir que um processo de tomada de posse da usina de Jirau fosse concluído em Brasília.
A defesa jurídica do senador Edson Lobão afirmou que irá se manifestar em juízo para prestar esclarecimentos sobre as denuncias que são apontadas contra o senador.
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