Ao total oito casas ribeirinhas apresentaram risco de desabar, além da área de barranco que ficou instável e pode desmoronar. A área já ficou alagada durante a grande cheia de 2014, época em que todas as famílias que moravam no local foram retiradas.
Foto: Divulgação
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Após uma madrugada e um dia quase todo chuvoso em Porto Velho a Defesa Civil foi até o bairro Triângulo e interditou diversas residências localizadas em uma área próximo à margem do rio Madeira.
Ao total oito casas ribeirinhas que apresentaram risco de desabar, além da área de barranco que ficou instável e pode desmoronar. A área já ficou alagada durante a grande cheia de 2014, época em que todas as famílias que moravam no local foram retiradas.
De acordo com o responsável pela Defesa Civil, o Sgt. Marcelo Santos, o grande problema é que muitas famílias retornaram para a região que está condenada e não pode abrigar residências devido ao risco de morte em caso de desmoronamento.
“O rio em pouco tempo subiu mais de três metros e nossa preocupação é retirar essas pessoas da área de risco. O problema é que essas pessoas não querem sair dessa região e não entendem o risco que eles correm. Todas as famílias retiradas serão orientadas e encaminhadas à um abrigo seguro”, falou Santos.
Ao que tudo indica as chuvas devem continuar caindo e elevando o nível dos rios na região amazônica. No vizinho estado do Acre a cheia do rio já causou acidentes e mortes, na capital rondoniense o problema se potencializou pela barragem instalado dentro da área urbana da cidade.
Um dos primeiros bairros do Porto Velho, o Triângulo, já não é considerado área segura há bastante tempo. Desde o início da construção da Usina de Santo Antônio centenas de famílias foram retiradas e indenizadas pelo próprio consórcio construtor da usina. Confira vídeo:
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