Grandes instituições financeiras, entre elas o próprio Deutsche, foram acusadas de atuar em conjunto para manipular a Libor a seu favor entre 2005 e 2007. Em 2015, o Deutsche pagou 2,5 bilhões de dólares (8,5 bilhões de reais) a autoridades americanas e i
Foto: Divulgação
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O banco alemão Deutsche suspendeu um corretor da área de juros que convidou um cliente com o qual negociava operações para ingressar em um grupo de WhatsApp. As informações são do site Business Insider, que relata que o episódio ocorreu há duas semanas – o país não foi informado – e que o banco ainda investiga o caso.
O grupo serviria para os participantes trocarem impressões sobre a taxas de juros. Embora pareça um convite prosaico, a severa punição tem como pano de fundo o grande receio que as instituições financeiras têm de receber bilionárias punições por manipulação dos mercados financeiros.
Um corretor de taxas de juros opera com investimentos – contratos complexos, como swaps e opções de ações – para tentar conseguir o máximo de retorno para seu contratante. Esse tipo de investimento é influenciado por indicadores como a Libor, a taxa de referência para empréstimos entre bancos ingleses – e que serve de parâmetro para contratos de empréstimo em todo o mundo.
Grandes instituições financeiras, entre elas o próprio Deutsche, foram acusadas de atuar em conjunto para manipular a Libor a seu favor entre 2005 e 2007. Em 2015, o Deutsche pagou 2,5 bilhões de dólares (8,5 bilhões de reais) a autoridades americanas e inglesas para encerrar a investigação sobre a manipulação da Libor.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!