Cavalgada é marcada por bebedeira e confusão generalizada no Acre

Em uma das comitivas da cavalgada, um grupo de participantes começou a discutir com a direção por falta de cerveja e uma confusão se estabeleceu no local deixando várias pessoas feridas no local e treze presos.

Da Redação

25 de Julho de 2016 às 05:00

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Cavalgada é marcada por bebedeira e confusão generalizada no Acre

Foto: Divulgação

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A tradicional cavalgada que anualmente celebra a abertura oficial da feira agropecuária – EXPOACRE, na cidade de Rio Branco, capital do Acre, se tornou um palco de barbáries movido à violência, álcool e insegurança para grande parte dos milhares de participantes do evento.

Neste último final de semana diversos flagrantes de brigas e agressões generalizadas circularam nas redes sociais. Confusões motivadas pela falta de organização também foram registradas.

Em outra comitiva uma mulher quase foi atropelada por um caminhão que transportava um grupo de pessoas. Sem nenhuma especificação de segurança muitos veículos transitaram na área destinada aos participantes do evento, no local um carro quase pegou fogo por apresentar problemas elétricos.

A fiscalização apreendeu cerca de 40 cavalos que participavam da cavalgada por eles não apresentarem os requisitos de segurança determinados em normativas de lei, fato que causou revolta em peões que afirmaram que estavam descaracterizando o evento dando preferencia aos carros e caminhões em detrimentos aos cavalos, real motivo da cavalgada.

Outro vídeo que viralizou na rede foi a de um cantor sertanejo que acabou agredindo sua esposa dentro do evento. O cantor se desculpou logo após o vazamento do vídeo e própria namorada afirmou que era uma brincadeira.

Exemplo na capital vizinha

Na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, cavalgadas semelhantes foram banidas após o registro de mortes, brigas e confusões diversas em ocorrência da festividade.

Na época, ações de primeira urgência foram tomadas pelo Ministério Público do estado de Rondônia, medidas essas que garantiram à integridade dos cidadãos que ficavam expostos a violência excessiva e falta de fiscalização nesses eventos.

As autoridades

Até o momento não houve nenhuma manifestação das entidades públicas que participaram da organização do evento. O Ministério Público do Acre ainda não se manifestou pelas cenas de selvageria registradas nas ruas da cidade.

Sem muita pressão de uma grande parte dos veículos de imprensa no estado, a situação continua caminhando para uma tragédia anunciada.

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