Agentes estão aptos para atuarem com intervenção rápida

E essa experiência é sempre um aprendizado a mais para a nossa diretoria, que atualiza os instrutores, aperfeiçoando e treinando agentes de outras unidades da Federação.

Agentes estão aptos para atuarem com intervenção rápida

Foto: Divulgação

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Um grupo de 29 agentes penitenciários do sistema prisional de Rondônia concluiu, na noite de quarta-feira (29), o 1º Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário – Módulo Básico, ministrado pela Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus). O curso teve início no dia 20 de junho com carga horária de 120/h aula.

Segundo o secretário de Justiça, Marcos Rocha, o objetivo do curso foi oferecer formação profissional aos servidores para atuarem diretamente na solução de conflitos que possam ocorrer no interior dos estabelecimentos prisionais, aplicando as técnicas adequadas dentro da legalidade e da força escalonada.

Além disso, a proposta é evitar que a Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar seja acionada todas as vezes para intervir no sistema prisional. “Agora a COE deverá ser acionada somente no caso que os agentes não consigam atuar”, afirmou Rocha.

Para o diretor da DPOE, Francisco Gustavo Nascimento de Abreu, foi uma honra vir ao Estado de Rondônia ministrar o curso. “Já estivemos ministrando cursos dentro e fora do Brasil. E essa experiência é sempre um aprendizado a mais para a nossa diretoria, que atualiza os instrutores, aperfeiçoando e treinando agentes de outras unidades da Federação. É uma honra para nós podermos fazer parte da formação desses servidores”, ressaltou.

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Sobre o desempenho dos agentes penitenciários no curso, Abreu disse que todos os que se candidataram já são vencedores e diferenciados; e os que concluíram o curso com certeza vão fazer a diferença para o sistema penitenciário. “Os servidores estão aptos a desempenhar suas funções de intervenção rápida junto ao sistema prisional. Foram dez dias de curso, com aulas teóricas e práticas, nos períodos matutino, vespertino e noturno, onde os colegas formandos tiveram seu físico, técnico e psicológico testados em período integral. Todos passaram pelo crivo de seus professores e coordenadores, e hoje se encontram aptos a exercerem suas funções no Grupo de intervenção que será instituído,” explicou.

Para a agente penitenciária Monique Monteiro, a única mulher do grupo, o treinamento foi um momento especial dentro da profissão. “Adquiri muito conhecimento, as instruções que tivemos não se comparam às outras capacitações. 

Primeiro enfrentei o preconceito por ser mulher. Mas a grande maioria dos colegas me incentivou e me ajudou a não desistir”, relatou.

O secretário adjunto de justiça, Marcus Amaral, destacou que a importância da formatura dessa turma é a projeção de Rondônia no cenário nacional. “Vários estados já passaram por esta etapa de primeiro treinamento, e alguns já estão na fase de especialização. Rondônia deu o primeiro passo para ter um grupo de operação tática dentro dos presídios formado por agentes penitenciários que conhecem a realidade dos presídios, e poderão, de forma mais objetiva, tentar controlar as situações de risco que podem ocorrer dentro das unidades, desonerando a ação da COE e polícia militar”.
Macos Rocha ainda explicou que o curso para Rondônia surgiu durante visita à DPOE em Brasília. “A equipe da DPOE já desempenhou operações de apoio em várias unidades prisionais do País. Já ministrou cursos em vários estados, são altamente técnicos e capazes, vieram ministrar o curso aqui com o apoio do governo estadual”, disse.

Segundo dele, a partir de agora, a Sejus poderá desenvolver suas ações especiais sozinha, recebendo o apoio da COE e polícia militar em último caso. “O Estado de Rondônia está fazendo a diferença, mostrando que podemos tratar as pessoas que estão reclusas nas unidades prisionais com melhor qualidade de serviço prestado”, reforçou Rocha.

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