Aproximadamente 250 pacientes atendidos por equipes do Serviço de Atendimento Médico Domiciliar (Samd) também dispõem desses exames.
Foto: Divulgação
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Aumentou 30%, entre abril e maio, a demanda de exames no Laboratório Estadual de Patologia e Análises Clínicas (Lepac) de Rondônia.
Com 7.165 exames a mais em relação ao mês anterior, o Lepac atendeu a solicitações médicas para 1.961 pacientes em maio [1.520 em bril], produzindo 25.393 exames de diversas patologias.
Funcionando ao lado da Policlínica Oswaldo Cruz (POC), o laboratório é referência na região Norte brasileira.
A POC lidera o número de exames e ali eles aumentaram em 50%, apontam as estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). “Isso está ligado à confiabilidade que o laboratório passa aos médicos”, disse o diretor-geral do Lepac, Paulo Giroldi.
No cômputo do trimestre março-abril-maio de 2016, o laboratório foi procurado por 14.595 pacientes, que se beneficiaram com 154.796 exames.
Segundo Giroldi, o Lepac proporciona economia ao governo estadual, já que os valores dos exames estão 25% menores do que a tabela praticada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Hemograma é o exame mais solicitado: 1.575 no período; em seguida os exames de glicemia (1.321), ureia/creatinina (1.268), lipidograma (1.049) e hepatites A, B e C + HIV (550).
Aproximadamente 250 pacientes atendidos por equipes do Serviço de Atendimento Médico Domiciliar (Samd) também dispõem desses exames.
ROTINA
Às 9h10 de terça-feira, o Lepac encerrou mais uma coleta em pacientes que jejuaram para fazer diversos exames de sangue.
“Encerramos 20 minutos antes do prazo para conclusão dos serviços e todos foram atendidos”, comentou Paulo Giroldi.
Quatro recepcionistas e quatro coletores atendem na POC. As senhas para o Lepac são distribuídas diariamente a partir das 7h, e o atendimento vai até 9h30.
Antes do funcionamento do Lepac, dos 147 tipos diferentes de exames solicitados à rede de saúde estadual, 69 eram terceirizados e precisavam ser feitos fora do estado.
Atualmente, às terças e quintas-feiras, o imunossupressor é procurado por pessoas transplantados. Três médicos alergologistas atendem pacientes de doenças que se desenvolvem em qualquer idade.
TUDO VIA INTERNET
Após os resultados, o médico que fez a solicitação tem acesso aos exames no hospital de origem. O resultado é conhecido em até três horas e liberado pelo sistema de gerenciamento de dados, via internet.
A coleta de sangue dos pacientes no Cemetron, Hospital João Paulo II, POC e Hospital Infantil Cosme e Damião está interligada onlineao laboratório. Tudo é etiquetado e enviado com um código de barra. A segurança é de 100%.
Amostras dos hospitais são identificadas e totalmente digitalizadas. Elas entram na máquina, parando em cada estação de trabalho: hepatites, cancerígenos, sorologia, hemograma e outras.
Giroldi explicou que após os resultados, o médico que fez a solicitação tem acesso no hospital de origem. Tudo praticamente em tempo real.
O Lepac agiliza em até dez dias o resultado de exames de alta complexidade, antes enviados pela Sesau para outros estados. Além disso, os pacientes que necessitam de acompanhamento para medir os imunossupressores – usada para evitar rejeição de um transplante – têm preferência. “Há casos em que o médico faz o pedido e o resultado sai em até 24h”, afirmou o diretor.
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