Ano em que o Brasil regrediu - Por Valdemir Caldas

Da Redação

31 de Dezembro de 2015 às 09:46

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Ano em que o Brasil regrediu - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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A grande maioria da população brasileira não tem motivos para comemorar a troca de calendário, como manda a tradição, tantas foram as angústias, frustrações e os dissabores, acumulados no decorrer do ano que termina, especialmente no campo político.

O ano de 2015 chega ao fim com nove milhões de desempregados, taxa de juros nas alturas, inflação de 10%, PIB negativo e um rombo nas contas pública de quase 120 bilhões de reais.

Na era petista, fomos brindados com o maior escândalo de corrupção de que se tem notícia na história deste país, onde mais de 40 bilhões de reais foram canalizados de empresas públicas para os bolsos de políticos, servidores públicos e empresários corruptos.

A fome continua afligindo os lares de muitos brasileiros. As doenças proliferam com a mesma intensidade que ocorre em países da África. Passado o êxtase natalino, todos voltaram a confrontar as suas crises existências, que provocam desajustamentos e alterações de comportamento social, colocando em perigo os valores fundamentais para a vida e para a sociedade.

A população, espoliada com um sem-número de impostos, taxas e contribuições, foi entregue de pés e mãos atados aos marginais de todos os matizes. Vivemos à mercê de políticos e governantes corruptos, que sempre deram um jeito de corpo para cevarem seus apetites à custa do erário, em detrimento de um contingente enorme de desvalidos da sorte.

Oxalá 2016 comece com a população procurando se politizar mais para dar ao município de Porto Velho políticos e um governo realmente preocupados com a moralização da coisa pública e as causas sociais.

Que bom seria se cada homem público pudesse refletir a respeito dos compromissos assumidos com a população, durante as campanhas eleitorais. Se cada um valorizasse seu nome mais que a conta bancária, talvez, quem sabe, pudéssemos alimentar novas e redobradas esperanças para o ano que vai chegar.

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