Força-tarefa vai antecipar em dois meses o trabalho de combate a Dengue
Foto: Divulgação
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Uma força-tarefa formada por técnicos da Agência de Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Assessoria Técnica da Sesau, Gerência de Programas Estratégicos de Saúde (GPES), além de diretores do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), e representantes da Regional de Saúde de Porto Velho, se reuniram nesta segunda-feira (30), no auditório do Laboratório Central (Lacen), em Porto Velho, para fechar o mapa de ação de combate à proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus em todo o estado.
A força-tarefa vai antecipar em pelo menos dois meses o trabalho de combate ao vetor das doenças disseminadas pelo mosquito. A estratégia é eliminar antes da eclosão dos ovos. Isso, segundo os técnicos, vai diminuir em pelo menos 60% o “nascimento de novos mosquitos”.
Do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do aedes aegypti varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro, uma vez que a competição de larvas por alimento (em um mesmo criadouro com pouca água) consiste em um obstáculo ao amadurecimento do inseto para a fase adulta.
Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana: assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.
FORMA DE COMBATE
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, a proposta é ir de casa em casa, acompanhado de técnicos e o pessoal que trabalha com o controle vetorial, para eliminar qualquer tipo de foco ou criadouro do mosquito. “Vamos montar uma verdadeira trincheira de guerra para combater um inimigo que não perdoa”, disse o secretário.
Outro área de ação será as escolas. Dezenas técnicos vão distribuir panfletos com informação sobre os riscos das doenças transmitidas pelo aedes aegypti, bem como a importância da prevenção, através da eliminação de ovos e focos propícios para criadouros.
ESTRUTURA
Durante reunião preliminar realizada na sexta-feira (27), foi feito um balanço da toda infraestrutura que o Estado possui, bem como os investimentos feitos para ampliar, de forma eficaz, o combate às doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.
Foram adquiridos 120 unidades de nebulizadores de costa motorizado (UBV), 255 unidades de pulverizadores de compressão. Deste total, 55 unidades somente para o combate à dengue, e 200 para o controle da malária.
Faz parte da infraestrutura da Agevisa a elaboração e disponibilização de um portal na internet com boletim on line, atualizado diariamente com informações colhidas por técnicos das regionais de Saúde.
Outra meta da força-tarefa é buscar a parceria do Ministério Público Estadual (MPE), Polícia Militar, Exército, através da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, e secretarias municipais de Saúde de todos os municípios do Estado.
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