Secretário diz que rebelião foi por causa de instalação de maquina de Raio X

Da Redação

20 de Outubro de 2015 às 11:15

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Secretário diz que rebelião foi por causa de instalação de maquina de Raio X

Foto: Divulgação

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Os prejuízos materiais com o motim liderado elas facções Comando Vermelho e PCC no final de semana no presido Dr. José Mário Alves da Silva, o Urso Branco, são estimados pela Secretaria de Justiça de Rondônia (Sejus) em mais de R$ 120 mil.

Segundo o secretário-adjunto, Marcus Amaral, os prejuízos decorrem principalmente dos danos em vários pontos da rede elétrica e paredes de alvenaria para interligação de celas. O prazo previsto para o conserto é de cerca de 30 dias. Será necessário soldar a ferragem da estrutura das paredes.

Com o fim do motim e a transferência de 30 presos para Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo, o Panda, no final da tarde de segunda-feira (19), uma força tarefa iniciou os trabalhos de recuperação da área destruída.

O motim aconteceu depois que a Sejus instalou detectores de metais e aparelhos de raios-X nas três maiores unidades prisionais de Porto Velho – penitenciárias Ênio Pinheiro e Edvan Marino Rosendo, e no presídio Urso Branco.

A medida, segundo Marcus Amaral, é para combater a entrada de telefones celulares, facas e droga misturada na comida ou transportada pelos próprios parentes de reeducandos. Para atender a todas unidades do Estado, o governo iniciou o processo de licitação, por meio de adesão a uma ata de compra do Departamento Nacional Penitenciário (Depen) de mais 27 aparelhos de raios-X.

O processo para aquisição de 1.100 coletes de vários tamanhos está em fase adiantada e o governo autorizou o empenho dos equipamentos, cotados ao preço de R$ 698 mil, e dependendo agora de liberação pelo Exército Brasileiro.

A Sejus aguarda ainda, para os próximos dias, a entrega de 497 rádios-comunicação para facilitar o trabalho dos agentes penitenciários. É aguardada a autorização também do Exército para compra, com exclusividade de R$ 1,1 milhão de munição letal de vários calibres e R$ 140 mil em munição não-letal para uso em casos de motim.

Além da munição, a Sejus solicitou autorização ao Exército para a Superintendência de Licitação (Supel) abrir processo de licitação para aquisição de 500 pistolas ponto 40, 45 carabinas calibre ponto 40 e 12 espingardas calibre 12.

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