Fiero leva preocupação com cortes no Sistema S à Bancada Federal

Da Redação

16 de Setembro de 2015 às 15:01

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Fiero leva preocupação com cortes no Sistema S à Bancada Federal

Foto: Divulgação

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia – Fiero, Marcelo Thomé fez severas críticas, nesta terça-feira, a tentativa do

Governo Federal com a volta da famigerada CPMF. Thomé, que foi chamado a Brasília pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, para debater o assunto junto com os demais presidentes de Federação das Indústrias, critica também a tentativa do Governo de reter parte dos recursos destinados ao chamado Sistema S, compostos por entidades como Sesi, Sanai, Sebrae e Senac e Sest/Senat.

Marcelo Thomé acentua que esse sistema é mantido com recursos de contribuições compulsória das empresas, não se tratando, portanto de recursos públicos.

Com o objetivo de expor a grande preocupação do sistema Fiero e da classe empresarial do setor indústria, Marcelo Thomé entregou, nesta quarta-feira, aos membros da bancada federal de Rondônia no Congresso, demonstrando os prejuízos que as medidas anunciadas pelo Governo pode causar ao trabalho de formação de técnica educativa, de saúde e de assistência social prestados aos trabalhadores das indústrias e seus dependentes, na capital e no interior do estado.

De acordo com a exposição do presidente da Fiero aos parlamentares federais, o Sistema S contribui fortemente para a qualificação profissional em toda o Brasil, e cumpre papel preponderante nessa área em Rondônia.

O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), por exemplo, está construindo quatro novas escolas profissionalizantes em Jaru, Pimenta Bueno, Rolim de Moura e Cacoal, além de centro de atendimento à saúde do trabalhador em Porto Velho. “Preocupação existe quanto à continuidade desses empreendimentos, vitais à formação de mão de obra para o setor industrial”, afirma Thomé, realçando que, caso se se concretiza a intenção do Governo de retirar recursos do Sistema S, somente do Senai e do Sesi, mais de mil empregos diretos estarão em risco.

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