DEU BODE – Músicos e produtores culturais da capital são desrespeitados

Da Redação

13 de Agosto de 2015 às 16:27

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DEU BODE – Músicos e produtores culturais da capital são desrespeitados

Foto: Divulgação

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Centro de escândalos e denuncias envolvendo má utilização do erário nos últimos meses, a FUNCULTURAL, entidade responsável pela gestão dos serviços públicos culturais disponibilizados à sociedade portovelhense, mais uma vez vem sendo protagonista de uma ação minimamente desrespeitosa com músicos, poetas, e artistas da capital de Rondônia.

A fundação, que em tese deveria promover as oportunidades de ampliação e valorização da cultura local, tratou de forma insensível o pedido de artistas que integram o coletivo cultural Woodrock, iniciado por jovens produtores da zona Leste de Porto Velho, considerada uma das regiões mais necessitadas de ações do poder público.

O pedido realizado pelos músicos era simples, um equipamento de som e iluminação de pequeno porte para a realização de um evento com apresentação de artistas locais que será realizado no próximo sábado (15) na praça do conjunto Três Marias. De acordo com os artistas existe um contrato mensal vigente entre a Funcultural e a empresa que disponibiliza esses equipamentos aos produtores culturais que ultrapassa a cifra dos quatrocentos mil reais.

Porém, no inicio da tarde desta quinta-feira (13), o representante do coletivo cultural foi friamente atendido pelo atual vice-presidente da Funcultural, Rafael Altomar, conhecido pela alcunha de “Bode”, que de forma arrogante e sem explicação, negou o simplório pedido dos artistas locais.

Figura minimamente dúbia em suas ações, “Bode” é conhecido na politica local por ser o “Bode de Guarda” do prefeito Mauro Nazif nas redes sociais e braço direito do ex-presidente da Funcultural Marcos Nobre, que renunciou ao cargo após denuncias de má gestão da pasta que o levaram até a cadeira da Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho, para prestar esclarecimentos.

Nem mesmo a interseção do vereador do PSDC Júnior Siqueira, foi capaz de sensibilizar os representantes da Funcultural que sequer se disponibilizaram em encontrar uma solução para o problema que envolve mais de cinquenta pessoas entre músicos e produtores do evento.

Ao que tudo indica, a Funcultural apenas se dispõe a projetos megalomaníacos como shows de artistas de apelo popular nacional como Gaby Amarantos e Calypso, enquanto trata representantes da cultura local como cidadãos de segunda classe. Conhecidos pela petulância e uma extrema devoção por quem os mantém empregados, “Bode” e seus comandados seguem a cartilha de apenas apoiarem os “amigos do rei” virando as costas para quem se propõe a realizar ações que realmente representam a cultura local.

Triste ironia

A equipe de redação do jornal eletrônico Rondoniaovivo tentou entrar em contato com Rafael Bode, para saber o posicionamento referente ao caso, porém ele estava na Assembleia Legislativa falando sobre cultura local no momento da produção da matéria.

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