Uma servidora qualificada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi designada pelo Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) para atender os surdos do estado.
Foto: Divulgação
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Uma servidora qualificada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi designada pelo Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) para atender os surdos do estado. As ações para possibilitar a inclusão e acessibilidade também envolvem a desburocratização de procedimentos e oficina de libras a todos os examinadores ativos. Estas informações foram passadas por meio de ofício pelo diretor Executivo de Habitação, Medicina e Educação de Trânsito do Detran/RO, Acássio Figueira. Ele respondeu a vereadora Márcia Regina (PT), Silvia Cristina (PDT) e Jessé Mendonça (PDT), que as providências atendem a problemática discutida na audiência pública sobre Políticas Públicas para pessoas surdas no município de Ji-Paraná, realizada em dezembro, presidida pela vereadora Márcia Regina.
Na ocasião, participaram dezenas de surdos, parentes, amigos e representantes da Unir, Secretaria Municipal de Educação e Ministério Público, que discutiram sobre as dificuldades do surdo, principalmente para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Para a vereadora Márcia Regina, este é o primeiro passo para dar ao surdo o direito de ter um atendimento digno e independente. “Quando fiz a audiência pública fiquei comovida com os depoimentos e estabeleci um compromisso de lutar realmente pela causa e, agora vejo que essa união de justiça e determinação não foram em vão. Na oportunidade foi criada uma comissão para levar as propostas aos órgãos competentes e, por isso, agradeço a todos que participaram e parabenizo o Detran/RO pela atenção aos surdos”, salientou.
A oficina de Libras, aplicada aos servidores da autarquia, teve a primeira etapa concluída em abril quando participaram 40 examinadores da capital e interior, ministrada pela servidora Jeciara Lima Bessa.
À época, o diretor Geral do Detran, José de Albuquerque, ressaltou que “acredita que a autarquia precisa investir na qualidade do atendimento. O número de pessoas portadoras dessas necessidades especiais aumentou muito nos últimos anos no Estado, por isso, precisamos e temos o dever de melhorar também a qualidade do atendimento fazendo haver uma sincronização entre o servidor e o usuário”.
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