Diretores do Sindsef participam de discussão salarial em Brasília

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Foto: Divulgação

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Os diretores executivos do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia, Paulo Vieira, Abson Praxes, Antônio Neves, Eliete Azevedo, Pimpolho e Eva Bezerra, estiveram no último final de semana na capital Federal, participando das reuniões do CDE e de diversas atividades com o objetivo de discutir os percentuais de aumento salarial proposto pelo governo federal de 21,3% escalonados em quatro anos.

Os diretores do Sindsef em suas exposições foram claros com relação à nova rodada de negociação com o governo, onde pretendem apresentar a proposta de um aumentou maior no percentual oferecido e a diminuição do prazo do escalonamento. “Não podemos esperar tanto tempo para receber esses aumentos”, frisou Paulo Vieira.

Amanhã haverá uma reunião com o Secretário das Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para apresentação das propostas decididas no CDE e na plenária da Condsef, formada pelos delegados de todo o Brasil, constando que não aceitam esse percentual oferecido e com isso, os sindicalistas pretendem dizer ao governo que a proposta que atende aos anseios da categoria e levando em conta a Lei a lei 12.277 que trata do aumento dado em 2012 a outras categorias, para que seja estendido aos servidores do PGPE e dos planos correlatos, em percentual em torno de 38%.

Eliete Azevedo, Pimpolho e Abson Praxedes foram enfáticos ao afirmarem que no dia 17 deste mês haverá mais uma reunião do CDE e dia 18 mais uma plenária onde serão discutidas as propostas apresentadas na mesa de negociação.

Pimpolho, Eva Bezerra e Paulo Vieira disseram que “Não há possibilidade de abrirmos mão dos nossos direitos, porque se o país está em crise, não fomos nós que causamos”, finalizaram.

Além da questão do aumento salarial, os sindicalistas pretendem discutir com o governo federal a retirada dos projetos que prejudicam a categoria e que estão no congresso Nacional, data-base, política salarial, a incorporação da gratificação de desempenho ao salário base e os valores pagos ao tíquete-alimentação.

Para os diretores do Sindsef e Condsef, o entendimento da maioria é de que não se pode permitir que a categoria sofra mais uma vez os efeitos de um ajuste fiscal. Dados mostram que, nos últimos anos, os investimentos de pessoal – que já possuem critérios rígidos de limite previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal – estão mais que controlados. A luta também deve alcançar os demais trabalhadores numa perspectiva de dialogar com as centrais sindicais a necessidade de se construir uma greve geral contra a política de ajuste fiscal que apenas penaliza a classe trabalhadora.

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