Rondônia adere a programa de educação ambiental e agricultura familiar
Foto: Divulgação
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Rondônia é o sétimo Estado a aderir ao calendário das oficinas para discussão e aprovação de propostas regionais para inclusão no Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (Peaaf) do Ministério do Meio Ambiente.
Os outros seis Estados, onde o público alvo é o produtor do setor da agricultura familiar, são Amazonas, Pará, Bahia, Tocantins, Acre, Minas Gerais e parte do interior de São Paulo. O Departamento de Educação Ambiental do MMA também já iniciou contato com outros Estados dentre os quais Rio de Janeiro, Mato Grosso, Santa Catarina e Pernambuco para ampliar as ações do programa.
As oficinas, iniciadas nesta terça-feira (2), no Hotel Rondon, em Porto Velho, fazem parte da Semana do Meio Ambiente, de 1 a 5 de junho. Na abertura do evento, o secretário estadual de Desenvolvimento Ambiental, Vilson Salles ressaltou a importância da iniciativa para o fortalecimento da agricultura familiar e destacou a iniciativa e a parceria do Ministério do Meio Ambiente com o Governo do Estado e entidades não governamentais.
Em seguida, a analista do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nadja Janke, explicou que a meta é a realização de três oficinas – duas agora e uma terceira, provavelmente, em julho – para que os integrantes discutam formas de incorporar práticas de educação ambiental na agricultura familiar, elejam os integrantes do comitê gestor estadual e elaborem um plano de ação coletiva para o programa.
Rondônia, segundo Nadja Janke, tem um dos cenários mais ricos da região, por causa do processo migratório e vocação agrícola. Ela informou que o plano de ação deve ser elaborado com base na análise das realidades locais e deve priorizar a aproximação da educação ambiental com a agricultura familiar.
O plano é uma espécie de Projeto Político Pedagógico (PPP) construído com base em linhas de ações como articulação com os Estados, formação e produção de conteúdo – o MMA disponibilizará informações por meio de EAD – e apoio aos projetos que insiram a agricultura familiar em linhas de financiamento.
AUTONOMIA
A parceria com entidades governamentais e não governamentais que atuam na execução dessas políticas públicas, segundo Nadja, é importante que o plano auxilie os gestores a ter autonomia de atuação.
O chamado PPP começou a ser elaborado a partir de discussões intergrupais baseadas em três princípios. Um é o marco interativo em que os dois temas estão inseridos no dia a dia das comunidades.
O marco conceitual que avalia as referências e define onde e como alcançar o objetivo. E o marco operacional, etapa na qual são traçadas as metas e os objetivos do plano.
O evento contou com a presença de representantes do MMA, técnicos das Secretarias do Desenvolvimento Ambiental, Educação, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e de entidades não governamentais como Centro de Pesquisa de Populações Tradicionais/Cuniã (CPPT), Instituto Chico Mendes, Ecoporé.
Nos debates sobre o tema “De que forma a questão ambiental se insere na educação ambiental”, os grupos identificaram que a repressão, a pressão dos grandes latifundiários e o desequilíbrio dos ecossistemas são os maiores entraves para educar e conscientizar o agricultor familiar sobre seu papel num modelo de desenvolvimento sustentável.
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