Auditor fiscal detalha ameaças feitas por empresário

O auditor fiscal do Estado de Rondônia, Rodolfo Bergamaschi Herrmamnn, registrou na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena, no último dia 1, Boletim de Ocorrência (B.O) contra o empresário vilhenense Clevalmir Guisi, mais conhecido por “Guisinho”.

Auditor fiscal detalha ameaças feitas por empresário

Foto: Divulgação

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O auditor fiscal do Estado de Rondônia, Rodolfo Bergamaschi Herrmamnn, registrou na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena, no último dia 1, Boletim de Ocorrência (B.O) contra

o empresário vilhenense Clevalmir Guisi, mais conhecido por “Guisinho”.

No B.O, Rodolfo relatou que no dia 1 de maio, por irregularidades detectadas, autuou empresa de propriedade do acusado.

A funcionária do estabelecimento foi até ao Posto Fiscal para tomar conhecimento de quais seriam as irregularidades. Porém, a moça estava muito nervosa, mesmo assim foi tratada com respeito.

Após a autuação, a mercadoria foi liberada, assim como toda a documentação entregue para a funcionária. Após 30 minutos, “Guisinho” chegou ao Posto Fiscal e, conforme a denúncia, usou palavras ofensivas querendo saber detalhes sobre a multa.

No B.O, o auditor diz que explicou a “Guisinho”, em termos técnicos, o motivo da autuação. Porém, o empresário, antes de se retirar, se exaltou, dizendo: “vai se fuder, você é novo e tem muito que aprender”, entre outras palavras ofensivas.

Por volta das 21h00, o auditor estava jantando, quando o empresário voltou ao Posto Fiscal com dois funcionários e se dirigiu ao auditor Fiscal Pedro Koga e perguntou sobre Rodolfo; em seguida entregou uma flor de lírio branca, a qual é habitualmente utilizada em funeral.

Segundo a denúncia, toda ação foi gravada pelas câmeras de segurança do Posto Fiscal, e estão com a Polícia Civil. O Extra de Rondônia deixa espaço disponível ao empresário caso queira se expressar sobre o ocorrido.

 

EMPRESÁRIO NEGA AMEAÇAS

Em nota enviada ao Extra de Rondônia, “Guisinho” explicou que apresentou “Termo de Declaração” na Delegacia de Polícia Civil, momento em que negou as ameaças.

Segundo ele, apenas indagou o auditor fiscal a respeito da legalidade da autuação, já que os tributos estavam pagos em sua integridade, mas obteve apenas uma referência genérica de que “ele estava de acordo com a lei”, não obtendo uma resposta convincente.  Confessa que estava irritado, mas não se recorda se tê-lo ameaçado e/ou proferido palavras ofensivas.

Com relação à flor de lírio, diz que não teve a intenção de ameaçá-lo de morte, como o auditor entendeu, e que “o objetivo, na verdade, era pagar a autuação em flores, ou melhor, demonstrar que estava se sentindo prejudicado”. O empresário entendeu que a autuação foi injusta.

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