Moradores reclamam de mau cheiro gerado por Casa de Detenção

Não é de hoje, mas o mau cheiro que paira nas proximidades da Casa de Detenção tem gerado inúmeras reclamações dos moradores de um dos bairros mais antigos da cidade de Vilhena, o São José.

Da Redação

09 de Abril de 2015 às 09:53

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Moradores reclamam de mau cheiro gerado por Casa de Detenção

Foto: Divulgação

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Não é de hoje, mas o mau cheiro que paira nas proximidades da Casa de Detenção tem gerado inúmeras reclamações dos moradores de um dos bairros mais antigos da cidade de Vilhena, o São José.

O odor é proveniente do descarte de dejetos gerados na autarquia prisional e vão diretamente para as galerias pluviais, situadas nas redondezas e que tem como destino final o Rio Pires de Sá. Moradores cobram das autoridades competentes uma parecer definitivo sobre a situação, já que procuraram a vigilância sanitária e nada foi feito.

Segundo Alisson Ribeiro, que mora a menos de duas quadras da Casa de Detenção, o mau cheiro, que há muitos anos incomoda a população daquele bairro, está passando dos limites. “Tem o cheiro do frigorífico, da madeireira e pra completar, esse cheiro fétido que vem dali. Não tem condições de vivermos assim. Estamos propensos a doenças todos os dias”, declarou.

A situação no local piora em dias chuvosos. O mormaço toma conta e se junta com o “trio” de odores, o que causa repulsa nos moradores. É o caso da dona Lurdes Maria de Lima, moradora do bairro há cerca de 25 anos e que pretende mudar do local. “Olha, eu só não fui embora daqui ainda por que não consigo vender minha casa. Mas queria muito sair daqui de perto”, declarou.

A direção da Casa de Detenção de Detenção de Vilhena informou que para resolver o problema de uma vez por todas seria necessário uma reformulação na base de destinação final dos dejetos oriundos da unidade, assim como os do Abrigo Municipal de Crianças e Adolescentes.

Segundo a Vigilância Sanitária, no ano de 2012 um relatório realizado pela Secretaria municipal do Meio Ambiente de Vilhena, RO, em parceria com a Vigilância Sanitária do município, revelou a precariedade do sistema de esgoto da Casa de Detenção da cidade. O relatório foi solicitado pelo promotor de Justiça do Ministério Público de Vilhena (MP), Pablo Viscardes. A esperança era de que com a inauguração do presídio de segurança máxima o problema fosse amenizado, porém, três anos depois, moradores ainda sofrem com o descaso.

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