Catástrofe: enchente atinge mais de mil residências

Após fortes chuvas entre a noite da sexta-feira (20) e a tarde do sábado (21), as águas dos rios Candeias e São Domingos e do Igarapé do Veado transbordaram em Buritis. A coordenadora da Defesa Civil, Ocilene Gonçalves, informou que as saídas da cidade ai

Catástrofe: enchente atinge mais de mil residências

Foto: Divulgação

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Após fortes chuvas entre a noite da sexta-feira (20) e a tarde do sábado (21), as águas dos rios Candeias e São Domingos e do Igarapé do Veado transbordaram em Buritis. A coordenadora da Defesa Civil, Ocilene Gonçalves, informou que as saídas da cidade ainda estão inundadas e estima-se que mais de mil casas foram invadidas pelas águas. Cinco famílias foram encaminhadas para um abrigo providenciado pela prefeitura. O município decretou situação de emergência.

Os bombeiros estão ajudando as famílias que estão saindo por conta própria das casas e encaminhado as desabrigadas. "As águas subiram cerca de três metros. Já socorremos cinco famílias e ajudamos a tirar os bens de mais duas. A água baixou uns 30 centímetros e está estável, mas a previsão é de que as chuvas continuem", afirma o tenente Costa, do Corpo de Bombeiros.




Segundo um morador da cidade, a alagação foi muito rápida, não houve tempo das pessoas retirarem os seus pertences. No início da noite do sábado (21), a água já havia baixado bastante e deixado muita lama e destruição. Muita gente já tentou voltar para casa e arrumar o que restou.

Um repórter do site Buritis News acostumado a cobrir diversas situações falou que “dessa vez, virei notícia. Minha casa foi toda alagada". Segundo ele, tudo indica que com a cheia, várias represas acima dos rios e igarapés se romperam, causando a alagação.

Conforme a coordenadora da Defesa Civil, a cheia pode entrar para a história como a maior nos últimos 20 anos e não está descartado decretar estado de calamidade. "Nunca vi nada igual antes. Infelizmente as famílias desabrigadas podem aumentar consideravelmente até o fim do dia, já que o nível da água pode aumentar se não parar de chover. Por enquanto, na zona rural ainda é possível transitar, mas não sabemos até quando", disse ela.

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