Abrigo montado para atender atingidos pela cheia já recebe famílias
Foto: Divulgação
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O rio Madeira está demonstrando estabilidade ao longo desta semana, mas ele se mantém com a calha completa. Segundo informações da Secretaria Municipal de Projetos Especiais e Defesa Civil (Sempedec), uma oscilação acima de quarenta centímetros pode acarretar grande transbordamento para as margens.
O secretário da Sempedec, Vicente Bessa, informou que na terça-feira (17) a cota do rio se manteve em torno dos 16,90 metros, mas indicava estar abaixando aos poucos, porém, o primeiro caso de desabrigados na região urbana da cidade aconteceu com a remoção de uma família de cinco componentes para a antiga escola municipal Ermelindo Brasil, o abrigo da Prefeitura.
Bessa também informou um aumento na quantidade de desalojados. “Cada aumento de dez centímetros no nível do rio significa que mais vinte e cinco famílias podem estar sendo desalojadas ou desabrigadas. Os atingidos ao longo deste ano somam duzentas e sete famílias. São, ao todo, setecentas e quinze pessoas. Desse total cinquenta e oito são desabrigados do médio e baixo Madeira e apenas uma família, agora, na área urbana. Os desalojados são cento e quarenta e nove famílias, a maioria delas na região urbana”, explicou.
A Sempedec está atendendo os atingidos principalmente com água e barracas, mas espera-se iniciar logo o atendimento com cestas básicas. A maior preocupação é com água potável, porque há contaminações no lençol freático em muitas partes. As barracas estão sendo levadas para as regiões de risco mais por motivos de prevenção, visto que há sobra delas no momento. Até o momento, as regiões mais afetadas são Maravilha, Belmont, São Sebastião e Nazaré. Nos últimos dias foi realizada a remoção de cinquenta famílias de Nazaré para áreas mais altas.
A Sempedec tem recebido grande apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), que está abrindo e aplainando áreas mais altas para acolher famílias alcançadas pelas águas. “Ela fez um ótimo trabalho na área de São Sebastião. Abriu, aplainou e encascalhou a área e também perfurou alguns poços artesianos para que as famílias não fiquem desabastecidas. Ela também arrumou as entradas para que as pessoas possam adentrá-las. O período ápice para enchentes vai do final do mês de março até meados de abril, mas até o início de maio ainda são previstas dificuldades, por isso precisamos contar com todo apoio possível”, finalizou o secretário.
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