Alunos retornam de intercâmbio nos Estados Unidos

Cinco alunos e um professor tutor viajaram aos Estados Unidos, em Denver, Colorado, para um intercâmbio de línguas. Eles viajaram em fevereiro e retornaram no início de março.

Alunos retornam de intercâmbio nos Estados Unidos

Foto: Divulgação

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Cinco alunos e um professor tutor viajaram aos Estados Unidos, em Denver, Colorado, para um intercâmbio de línguas. Eles viajaram em fevereiro e retornaram no início de março.

Todos os alunos participantes deste ano do Conexão Mundo – programa da Confederação Nacional da Indústria, CNI, em parceria com o Serviço Social da Indústria, Sesi e do Governo do Estado de Rondônia – são da escola estadual Anísio Teixeira.

Este ano Ana Isabel, Natanael, Ana Karoline, Sandra Raquel e Ana Paula viajaram acompanhadas do professor Djair de Souza Silva e permaneceram 15 dias nos EUA participando de visitas a faculdades, universidades, museus, laboratórios e escolas, “visando melhorar e enriquecer a vivência dos intercambistas”.

O programa prevê a inserção dos alunos em famílias adotivas, que acolhem os adolescentes, onde lá, eles são inseridos na cultura local, “aprendendo a se virar. Até a comida tínhamos de preparar se os pais não estivessem em casa”, disse a entusiasmada Ana Paula, de apenas 14 anos, que complementa: “a primeira coisa que os pais fizeram foi mostrar onde ficava tudo para que eu me sentisse à vontade”.

Todos foram unânimes em afirmar o estranhamento com a alimentação local, composta de muitos lanches, sanduíches. “Senti falta do feijão com arroz e bife, tanto que preparei para a família que adorou”, disse Ana Karoline. Natanael disse que levou goma de tapioca e preparou para a família que adorou a iguaria regional amazônica.

Ana Paula ressalta a organização de tudo nos Estados Unidos, começando pelos ônibus. “Se está marcado para ele passar às 7h30 ele passa no horário. Aqui tem horário mas sempre atrasa”.

O PROJETO

Os alunos que participam do intercâmbio são selecionados (em torno de 50) e passam por seleções e capacitações que vão peneirando até chegar ao número estipulado pelos parceiros, conforme a disponibilidade financeira.

Os alunos passam por seleções via conversação no hangout, atividades no Facebook e duas vezes por semana, conversação com monitores americanos que vão avaliando o desempenho e evolução do aprendizado.

O hábito da prática do inglês diário fez com que os alunos hoje busquem notícias em sites americanos, ler histórias em quadrinhos, livros e a assistir filmes legendados para ouvir mais e a praticar a pronúncia de novas falas.

Os intercambistas são unânimes em afirmar que o projeto é inovador e realizador de sonhos, sendo um estímulo para o aprendizado de línguas, é “um iniciador, um empurrão. O resto é com a gente”, disse Ana Isabel.

A VIAGEM

“Passamos muito frio”, disse Natanael, “pegamos temperatura de até -20ºC”. Mas o programa forneceu roupas de frio para todos “e minha família me emprestou roupas para passear na neve”, disse Ana Paula.

Para o deslocamento e o custeio de despesas extras, cada aluno recebeu o equivalente a U$ 1,5 mil (mil e quinhentos dólares), pagos ou pelo governo (três bolsas) ou pelo Sesi (duas). A Escola Estadual Anísio Teixeira foi adotada pelo projeto por trabalhar o ensino integral voltado ao estudo de línguas. Quem organiza toda a viagem é uma ONG contratada pela CNI para este serviço. “A US-Brazil Connect é a responsável por todo o aparato do intercâmbio”, disse Djair.

Em Denver, onde ficaram os alunos de Rondônia, também estavam alunos do Mato Grosso do Sul, Paraná e Maranhão. Os professores que viajam com os estudantes, ficam em hotéis e acompanham todas as atividades dos alunos.

Segundo o professor Djair, durante a semana os adolescentes ficam com as famílias, visitam faculdades, universidades e museus. Nas universidades há monitores que explicam o processo de intercâmbio, sanando todas as dúvidas “caso algum dos alunos queiram retornar para estudar”.

Durante a semana eles estão inseridos nesta rotina familiar, e nos fins de semana, voltados aos passeios com as famílias. Ana Isabel conta que foram esquiar na neve e houve uma nevasca. Na volta ela dormiu no carro e acordou com o carro atolado na neve. “Fomos socorridos por um caminhão da polícia”.

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