Integrantes do MST distribuem publicação que defende Petrobras
Foto: Divulgação
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Um jornal distribuído por membros da Via Campesina e MST durante manifestação em frente ao Palácio do Governo, Brasil de Fato, chama a atenção pela qualidade do material publicado e também por não ter informações técnicas precisa, como o número da tiragem e qual gráfica foi impresso, além de patrocínio, deixando abertura para especulações, como a própria Petrobras ou Governo Federal.
Porém uma pesquisa no Google o site do jornal contém as informações que deveriam estar impressas na publicação, como por exemplo: que o jornal é um semanário e tem uma tiragem de 50 mil exemplares (com 16 páginas coloridas, tamanho standart) e que foi lançado no Fórum Social Mundial, ocorrido em Porto Alegre (RS) em janeiro de 2003.
A publicação foi criada e é mantida pelo MST, Via Campesina, Consulta Popular e movimentos pastorais, tem circulação nacional e conta com jornalista e articulistas. A publicação mantém correspondentes em três Estados (Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e mais o Distrito Federal, além de ter correspondentes estrangeiros no Oriente Médio, em Caracas (Venezuela) e Roma (Itália).
Consta de uma das diretrizes do jornal semanário, que sua publicação serve “(...) para contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país”.
Porém o periódico semanal que divulga todas as ações da Via Campesina e MST, justificou a ocupação Adama no Rio Grande do Sul – em uma ação que ganhou proporções negativas na imprensa -, por ela ser uma empresa israelense que produz agroquímicos utilizando na produção princípios ativos de agrotóxicos para sementes como o 2,4-D – componente do agente Laranja, que é proibido no Brasil. Mas não falou do ato truculento de cerca de mil mulheres do MST em uma ação criminosa ocorrida no último dia 05/03, quando depredaram e destruíram mudas de árvores transgênicas que eram objetos de pesquisa há quinze anos, ocorrido no interior de São Paulo - Itapetininga. O centro de Pesquisa da FutureGene, do grupo Suzano Papel e Celulose foi vítima de um ato de terrorismo, onde nenhuma das causadoras sequer foi presa.
A atual edição, distribuída a contento no meio dos manifestantes constam matérias defendendo a Petrobras, acusando a “Price” pela atual crise da estatal, o problema no setor energético e a cobiça estrangeira pelo “pre sal”. Enquanto isso, integrantes do MST espalham cartazes defendendo a Venezuela.
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