Trabalhadores esperam na chuva por seguro-desemprego

O problema do atendimento na agência regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Ariquemes (RO) ainda não foi resolvido.

Da Redação

20 de Janeiro de 2015 às 14:17

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Trabalhadores esperam na chuva por seguro-desemprego

Foto: Divulgação

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O problema do atendimento na agência regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Ariquemes (RO) ainda não foi resolvido. Trabalhadores continuam dormindo em filas para garantir atendimento e poder solicitar o seguro-desemprego. Na manhã da última segunda-feira (19), dezenas de pessoas esperavam, debaixo de chuva, em frente ao prédio do órgão. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) diz que está tentando resolver a situação.

Jucileia do Nascimento, de 39 anos, era a primeira pessoa da fila. Ela conta que chegou às 20h do domingo (18) e passou a noite em frente à agência. Jucileia diz que é a quinta vez que vai ao local para tentar solicitar o seguro. Já Manoel Martins da Silva, de 48 anos, chegou às 4h da manhã de segunda. "Temos que passar por isso. Ficamos debaixo de chuva para pedir algo que é nosso direito", reclama.

O superintendente da SRTE, Bruno Longo, explica que no último ano foram chamados dois aprovados em concurso para a agência, mas admite que não foi suficiente para resolver o problema.

Longo diz que deve se reunir com a direção do Sine para retomar um projeto que não foi concretizado no ano passado. "Devemos contratar estagiários e estamos trabalhando com a possibilidade de fazer atendimento agendado. Como tem acontecido em Porto Velho", conclui.

Problema antigo

Em janeiro do ano passado, a SRTE garantiu, em entrevista ao G1, que iria estender o horário de trabalho. Além disso, expôs que o Sistema Nacional de Emprego (Sine) também iria oferecer o atendimento para o seguro-desemprego, o que desafogaria a demanda na agência.

Em julho de 2014, a situação continuava a mesma, tanto que o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o MTE realizasse um mutirão de atendimento no município. O superintendente da SRTE salientou, na época, que a medida seria avaliada, visto o déficit de funcionários e equipamentos.

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