Em operação, PC prende até policial ligado ao crime organizado

Foi deflagrada a Operação “Chromus”, da PC, visando desarticular os criminosos, sendo cumpridos 12 mandados de prisão e busca de apreensão.

Da Redação

07 de Novembro de 2014 às 09:20

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Em operação, PC prende até policial ligado ao crime organizado

Foto: Divulgação

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Após seis meses de investigação, a Polícia Civil (PC) conseguiu chegar aos membros de uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas, arma e associação para o tráfico que agia em Vilhena.

Na manhã desta sexta-feira, 7, foi deflagrada a Operação “Chromus”, da PC, visando desarticular os criminosos, sendo cumpridos 12 mandados de prisão e busca de apreensão.

Durante as investigações foi indicado que a organização era coordenada por Nilson V.S. pelo suspeito Claudinei P.S e até mesmo por um Policial Militar, Eduardo A.S, que foi apontado como um forte elo entre os traficantes e usuários.

O nome de Euzébio G., apenado do presídio Urso Panda, na capital, também está relacionado na quadrilha como um dos fortes líderes da organização, sendo este suspeito de ordenar a execução de pelo menos um jovem em Vilhena e comercializar arma de fogo de uso restrito com a organização, tendo contato diretamente com fornecedores de armas pesadas, como fuzil e metralhadora.

Nilson V é apontado como um dos mais perigosos criminosos de Vilhena, com participação direta ao tráfico, comércio de arma e homicídios. Foi apurado que a quadrilha tinha contato com municípios de Porto Velho, Cerejeiras e Comodoro (MT).

Durante todo o decorrer de seis meses de investigação, também foram realizados cinco prisões em flagrante, apreendidos cerca de 11,4 Kg de maconha e 1 Kg de cocaína (destinada exclusivamente à distribuição em Vilhena), além de uma pistola .40 e mais de R$ 8 mil em espécie.

Foram cumpridos mandados de prisão contra Claudiney P.S, Nilton S.V, Euzébio G, Eduardo A.S, Claudino S.de S, Ivoni N.B.F, Wnaderlei P.C, Evandro R.S, Graciela B, Eluanna P.S e Rosemary C.S.

A operação contou com a coordenação de cinco delegados, quatro escrivães e 18 agentes do Serviço de Investigação e Inteligência da Polícia Civil de Vilhena (Sevic). Um dos integrantes da quadrilha encontra-se foragido.

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