Para o presidente do CODEMA, Raniery Araujo Coelho, a candidata Marina Silva demonstra que não consegue se desvencilhar de uma visão ultrapassada de defesa do meio ambiente.
Foto: Divulgação
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Em visita à Manaus, onde participou de um evento, a candidata do PSB à presidência, Marina Silva, mais uma vez, sinalizou que ser contrária aos interesses de integração e desenvolvimento da Amazônia se posicionando contra a única ligação entre o Pacífico e o Caribe. Ao se posicionar contra a reforma da BR-319, rodovia que liga Manaus a Porto Velho, que possui, pelo menos, 400 km intransitáveis a ex-ministra de Lula demonstra que não mudou um milimetro suas posições anteriores que tanto dano trouxeram à economia da região quando promoveu um dos períodos de maior fiscalização na Amazônia sem oferecer alternativas aos empresários e empregos destrúidos.
Recentemente foi inaugurada a ponte Rondon-Roosevelt sobre o rio Madeira a um custo de mais de R$ 320 milhões, ainda sem iluminação e paisagismo, bem como, em mais de dez anos de tentativa de revitalização da pista, uma reivindicação antiga entre políticos e industriais do Amazonas, que se queixam das dificuldades de logística na região, já foram gastos mais de R$ 600 milhões.Acrescente-se que, sem sua conclusão, cerca de oito municípios ficam sem acesso terrestre e Manaus permanece ilhada e se frustra a ideia de integração terrestre do Pacífico ao Atlântico alcançando o Caribe.
Marina continua a dizer que "A BR-319 até hoje não provou que possui viabilidade econômica, social ou ambiental" contra os interesses de toda a região que pede apenas que se reconstrua uma estrada construída nos anos setenta. Para o CODEMA-Conselho de Entidades de Desenvolvimento da Amazônia, segundo o seu presidente Raniery Araujo Coelho, a posição de Marina “È uma posição contrária aos interesses da Amazônia, em especial aos dos estados do Amazonas e Rondônia e reflete a falta de percepção do que a rodovia representa como eixo de desenvolvimento e de integração da América do Sul”.
Lamentando que uma pessoa que tem uma vivência de Amazônia possa se posicionar de uma forma tão radical contra um projeto considerado essencial para o desenvolvimento da região, Raniery, afirmou que recebeu diversas manifestações de entidades e empresários demonstrando que, infelizmente, a candidata do PSB parece não ter uma visão das prioridades do desenvolvimento regional e seu posicionamento contradiz tudo que se poderia esperar de uma liderança que possa representar os interesses amazônicos.
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