Já disse (e repito) que religião e política não se misturam, pois são como água e azeite. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”, como ensina o evangelista Mateus (6:24).
Foto: Divulgação
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Já disse (e repito) que religião e política não se misturam, pois são como água e azeite. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”, como ensina o evangelista Mateus (6:24).
A política, como se sabe, é um campo minado, cheio de vícios e mazelas, um ambiente contaminado pela ambição e pela hipocrisia, a exalar um odor desagradável, que incomoda as narinas de pessoas sérias.
Não é sem motivo que muita gente bem intencionada, que poderia de alguma maneira contribuir com sua experiência e amor à causa pública, para melhorar a qualidade de vida de seus concidadãos, prefere manter-se distante do jogo eleitoral, apesar dos infindáveis convites formulados por dirigentes partidários.
Misturar política com religião é pretender unir o sagrado com o profano, quando a Bíblia manda que se faça a separação de um e outro (Levítico 10:9-10).
A história da humanidade está repleta de exemplos de pessoas que sucumbiram porque não souberam ou não quiseram separar a vontade de Deus do que era a vontade pecaminosa. E o resultado disso foi um desastre.
Quem se dispõe a servir a obra de Deus não pode envolver-se com as coisas do mundo. Precisa ter fé, sabedoria e força de vontade para separar o puro do impuro. Se essa separação não ocorrer, é sinal de que pessoa não está suficientemente sintonizada com a pregação do Evangelho.
Lamentavelmente, muitos líderes religiosos, que honram o Senhor com os lábios, mas seus corações estão longe Dele (Mateus 15:8), simplesmente transformam os púlpitos das denominações que representam em palanques eleitorais, para atender interesses que em nada se coadunam com a palavra de Deus.
Há pouco, um dos membros de uma conhecida congregação de Porto Velho e candidato a deputado federal, usou o nome da Igreja para angariar os votos dos irmãos. Isso é péssimo para a imagem da instituição, além de constituir-se crime eleitoral.
No fundo, são, verdadeiramente, fariseus, que deveriam ser escorraçados dos tempos, até aprenderem a nunca mais brincarem com coisas sagradas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!