Cota do nível do rio Madeira registra 19,05m nesta segunda (14); preocupação é com “pós cheia”

Na manhã desta segunda-feira (14) na Capital a Agência Nacional de Águas (ANA) em sua aferição em tempo real, marcou a cota de 19,05m, que, em comparação ao maior pico já registrado – ocorrido no dia 30 de março – de 19,74m, baixou 69cm.

Cota do nível do rio Madeira registra 19,05m nesta segunda (14); preocupação é com “pós cheia”

Foto: Divulgação

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A cheia histórica do rio Madeira que atingiu com força Porto Velho o municípios de Nova Mamoré, Guajará-Mirim, Cacoal, Candeias do Jamari, Pimenta Bueno, Costa Marques e Jaru, além dos distritos da capital do baixo e médio Madeira e BR 364, já está dando sinais de recuo e o nível baixou sensivelmente nos últimos dias. Na manhã desta segunda-feira (14) na Capital a Agência Nacional de Águas (ANA) em sua aferição em tempo real, marcou a cota de 19,05m, que, em comparação ao maior pico já registrado – ocorrido no dia 30 de março – de 19,74m, baixou 69cm.

O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) informou que o rio deve continuar baixando pelos próximos 10 dias em um ritmo mais lento, podendo atingir 18,90m, e com a vazante e a época de estiagem prevista para o mês de maio, em torno de cinco meses pode atingir o nível 3,70m.

Com a baixa do rio, na capital já é possível ver as conseqüências da cheia nas áreas atingidas no centro e na praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, em algumas residências no Bairro Mocambo é possível ver a marca da água nas paredes e fazer um comparativo do nível. Em alguns trechos da Avenida Campos Sales carros já podem trafegar onde antes era impossível e no Complexo da EFMM a velha locomotiva já está praticamente toda à mostra, assim como a área de gramado da praça, com uma grossa camada de lama.

O mau cheiro intensificou nos últimos dias também por conta da mistura da água dos canais de esgoto que se misturou a água parada em algumas áreas e o acúmulo de lixo. A preocupação neste momento da Defesa Civil do Município e Secretaria Municipal de Saúde diz respeito as conseqüências da chamada “pós cheia”, quando é necessária efetivar um trabalho maior na verificação da contaminação que ocorre em água de poços, aumento de criadouros de mosquitos transmissores da dengue, malária e febre amarela. Essa semana uma força tarefa formada por técnicos do Ministério da Saúde, que já se encontra em Porto Velho, junta forças com a Semusa e Funasa e prefeitura para realizar uma operação de prevenção e alerta nos 12 bairros atingidos pela enchente, com aplicação de inseticidas, limpeza de reservatórios de água e a distribuição de mosquiteiros e hipoclorito.

Neste caso a Prefeitura de Porto Velho informou que estão sendo enviadas constantemente equipes multidisciplinares para os 13 distritos da capital, com atendimentos médicos periódicos, vacinação e monitoramento no nível de contaminação das águas. Semana passada foi descartada a contaminação do vibrião colérico em duas vítimas que estavam com suspeitas de cólera.

A cheia do rio Madeira este ano já contabilizou, segundo dados levantados pela Defesa Civil do Estado, 1.625 famílias, deixando desabrigadas e desalojadas cerca de 30.000 pessoas em todo o Estado. Semana passada muitas famílias desalojadas na capital e que estavam vivendo abrigadas nas escolas públicas foram transferidas para o Abrigo Único, com 200 barracas montadas no Parque de Exposição dos Tanques, na zona Norte e previsão de mais 100.

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