Toco refuta denúncias de presidente do Sintracompv

Da Redação

14 de Março de 2014 às 14:48

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Toco refuta denúncias de presidente do Sintracompv

Foto: Divulgação

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O sindicalista Raimundo Soares Costa, popular Toco, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), rebateu ontem (13) as acusações formuladas por Magno Barbosa em um jornal eletrônico da Capital e que foram postada nesta última quarta-feira (12).

Em um primeiro momento registra-se que a atuação de Toco e demais diretores à frente do Sticcero tem causado ciumeira e desespero em muitas pessoas que tentam conquistar um espaço no meio sindical e não conseguem. Ao contrário, Toco é um sindicalista que a cada dia tem sua atuação reconhecida no meio sindical de Rondônia e tem se tornado uma referência enquanto gestor.

Toco disse que o acordo verbal feita com o saudoso Altair Donizete sempre foi honrado por parte do Sticcero, inclusive com repasse de recursos para que o Sintracompv (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira em Porto Velho ) pudesse iniciar o seu processo de instalação. “Ocorre que a diretoria do Sintracompv nunca prestou contas dos recursos recebidos. Sempre que era cobrado, os dirigentes davam desculpas e não encaminhava os documentos para o Sticcero. Esse foi um dos motivos que levou a decisão de não mais fazer repasse para a entidade”, explica Toco.

O presidente do Sticcero diz que, com a morte de Altair Donizete, houve a ascensão de Magno Barbosa ao cargo de presidente do Sintracompv, visto que o mesmo era vice-presidente. Mas, também sem fazer nenhuma prestação de contas junto ao Sticcero, Magno era constantemente objeto de denúncias, visto que usava a estrutura do Sintracompv para benefício próprio. Muitas vezes o veículo da entidade era usado para pescaria e banhos aos finais de semana.

Quanto à anulação da Carta Sindical do Sintracompv, Toco explicou que a entidade nada estava fazendo em prol dos trabalhadores da construção civil leve de Porto Velho e o Sticcero tinha que assumir todas as responsabilidades por atos praticados pelos dirigentes da construção leve.

Muitas são as dívidas em nome do Sintracompv e que começam a ser cobradas do Sticcero. Para exemplificar, Toco diz que uma empresa de material de construção quer receber o pagamento de um material comprado pelo Sintracompv e não se sabe o seu destino . “Sei que o ano político se aproxima e tem muita gente que procura atrapalhar quem trabalha. Vamos continuar trabalhando com honestidade, transparência e de forma democrática. Não vou aceitar que denúncias vazias possam ser feitas contra o Sticcero”, ponderou.

Outro questionamento de Toco é quanto à representatividade do Sintracompv. “Como é que o Sticcero só aparecia na hora de assinatura de convenções, tirando ou colocando benefícios conforme suas conveniências, se – de fato e de direito – seria o Sintracompv que teria esse poder. No meu entender, o Sintracompv não tinha oficialmente representatividade, razão pela qual o Sticcero era convocado para participar das convenções trabalhistas”, defende-se Toco.

No desespero de quem não sabe como se conduzir na gestão pública, Magno Barbosa parece não saber ou não se lembrar que as negociações salariais tiveram a presença de uma Comissão Tripartite em que os trabalhadores elegeram os trabalhadores que sentaram à mesa de negociação para definir os benefícios para a categoria. “Queria que Magno pudesse citar pelo menos um direito adquirido pelos trabalhadores e que foi retirado por mim e/ou pela diretoria do Sticcero. Todas as negociações envolvendo Convenção de Trabalho foram feitas com as presenças dos trabalhadores. Seria bom que ele conseguisse as provas para apresentar aos trabalhadores, pois denúncia vazia é crime e como tal merece ser tratado”, finalizou Toco.

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