CHEIA – Sul do Amazonas, Humaitá sofre com a cheia do Rio Madeira

CHEIA – Sul do Amazonas, Humaitá sofre com a cheia do Rio Madeira

CHEIA – Sul do Amazonas, Humaitá sofre com a cheia do Rio Madeira

Foto: Divulgação

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Nesta última terça-feira (4) o nível do Rio Madeira chegou ao nível histórico de 18,75 m. Além de Porto Velho, Guajará Mirim e Nova Mamoré em Rondônia, as cidades de Humaitá e Apuí, além do Distrito de Santo Antonio de Matupi, pertencente ao município de Manicoré, no sul do Amazonas, também sofrem as consequências da cheia do Rio Madeira.

A rodovia BR 319 que liga Porto Velho a Humaitá possui um ponto de inundação, no entanto, é possível a travessia devido aos trabalhos de engenharia realizados, mas é necessário muita atenção dos motoristas, devido à instabilidade do material utilizado e da força das águas. Além disso, existe uma cratera na rodovia onde o trânsito ocorre somente em meia pista.

 
A orla de Humaitá encontra-se inundada. A balsa da travessia do Rio Madeira na BR 230 (Transamazônica) encontra-se impossibilitada de operar, uma vez que a rodovia federal, encontra-se inundada desde a balsa até o quilômetro 10 e do quilômetro 19 ao 25. Várias casas de moradores que vivem às margens da Transamazônica, estão debaixo d´agua ou estão com águas chegando aos telhados. O transporte de pessoas é feito através de canoas e barcos que navegam desde o quilômetro 25 até Humaitá, por rios e pelas áreas inundadas. 

Moradores de Apuí e do distrito de Santo Antonio de Matupi sofrem com o desabastecimento de gêneros alimentícios, higiene e limpeza, além da falta de combustível. 

No último sábado (1) o vice-governador do Amazonas, Prof. José Melo esteve em Humaitá, para ver de perto como está a população. Na oportunidade anunciou a liberação de R$ 962 mil para o município e mais R$ 400 mil para Boca do Acre que também foi atingida pela cheia do Rio Madeira. Os recursos são destinados à minimização dos efeitos da cheia dos rios Madeira e Purus e deverão ser investidos em infraestrutura, transporte e saúde, já que as duas cidades encontram-se em situação de calamidade pública. 

Em Rondônia, as chuvas são constantes e não há previsão de que parem tão cedo, há diversos pontos de alagamento ao longo das rodovias que levam ao estado vizinho do Acre (BR 364) e à Guajará Mirim, fronteira com a Bolívia. (BR 425).

O Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre-DNIT e a Polícia Rodoviária Federal-PRF, bloquearam a BR 364 por questões de segurança, devido à profundidade da lâmina d’água e deterioração da estrada na altura do Km 871, próximo a Mutum Paraná. Já ocorreram problemas com três caminhões que atolaram, além do risco dos veículos tombarem nesse trecho.

Máquinas do DNIT trabalham para liberar o tráfego no local no mais curto espaço de tempo possível, de modo a minimizar a possibilidade de desabastecimento do estado do Acre.

 

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