Motoristas da Usina de Santo Antônio não aceitam 5% e devem entrar em greve 1º de novembro

Motoristas da Usina de Santo Antônio não aceitam 5% e devem entrar em greve 1º de novembro

Motoristas da Usina de Santo Antônio não aceitam 5% e devem entrar em greve 1º de novembro

Foto: Divulgação

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Na terceira e última rodada de negociação ocorrida no dia 10 deste mês, na sede do  Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário (SINTTRAR), entre o Sindicato e os empresários, não houve avanços e uma greve dos motoristas de ônibus que transportam os trabalhadores da Usina de Santo Antônio poderá acontecer a partir do dia 1º de novembro, Data -Base da categoria. A proposta das empresas de ônibus de 5% de reajuste sobre o piso, seguro de vida de dez vezes o valor do piso como rege a CLT e no restante propuseram manter inalteradas as demais cláusula do acordo vigente.

 “Este resultado foi levado para” os trabalhadores que rejeitaram e já 'bateram o martelo' quanto ao indicativo de greve, por eles a gente iniciava a greve imediatamente, mas o sindicato tem que cumprir a lei, disse o presidente do SINTTRAR Antonio Carlos da Silva, o Da Silva. O presidente informou, ainda, que “não haverá mais reunião com os patrões no sindicato, vamos para última tentativa de acordo, através de uma mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e se não houver um acordo dentro do esperado pelos trabalhadores, que é os 16%, aí sim estará decretada a partir do dia 1º de novembro a greve”, ressalta o sindicalista.

 O impasse permaneceu após três rodadas de negociação; sendo que a reivindicação inicial dos trabalhadores era visa vale alimentação de 500,00 e 16% no piso, que atualmente é de R$ 1.232,00, que subiria para aproximadamente R$ 1.429,12; valor próximo ao do piso dos trabalhadores da própria Usina, que é de R$  1.392,63 para oficial (pedreiro, carpinteiro, etc.). Foram aprovadas ainda outras reivindicações que compõem a pauta, sendo elas o aumento da cesta básica de 500 gramas de charque e 5 kg de arroz e o seguro de vida de R$ 20.000,00, mas os patrões mantiveram apenas o que manda a CLT que é dez vezes o valor do piso.

 A proposta das empresas de ônibus é considerada irrisória e uma verdadeira provocação, pois recentemente os motoristas de ônibus de Jirau conquistaram um reajuste de 11%, mais do que o dobro do que está sendo oferecido em Santo Antonio. Para o Da Silva, o sindicato fará todo esforço possível para conseguir chegar a um acordo com as empresas e evitar a greve. O resultado final será submetido à categoria em assembleia. "Uma greve nunca está descartada, mas ela só acontecerá em último caso, se a intransigência dos patrões não permitir o acordo", ressalta o sindicalista.

 

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