Em Ji-Paraná tribunal do júri julgará duas tentativas de homicídio
Foto: Divulgação
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Dois casos de tentativa de homicídio irão a júri federal nos dias 14 e 15, próximas quarta e quinta-feira, em Ji-Paraná. O Ministério Público Federal (MPF) fará a acusação nos dois casos, sendo representados pelos procuradores da República José Rubens Plates, Guilherme Rocha Göpfert e Fabrício Carrer – este procurador é da unidade do MPF em Bauru (SP) e virá especialmente para colaborar nas sessões do tribunal do júri.
Na quarta-feira, o júri popular vai julgar três acusados de tentativa de homicídio qualificado. Os réus são um auxiliar de serviços gerais, um pedreiro e um indígena. Consta na denúncia do MPF que o indígena ofereceu pagamento aos dois primeiros acusados para que matassem um advogado em Cacoal, que na época advogava para particulares contra outros indígenas.
Assim, em 16 de março de 2007, o auxiliar e o pedreiro foram ao escritório do advogado e tentaram matá-lo, mas a vítima reagiu e conseguiu gritar por socorro, alertando sua esposa, que ligou para a polícia. Os dois acusados fugiram do local, foram detidos horas depois e confessaram a tentativa de homicídio.
Na quinta-feira será julgado um garimpeiro que tentou matar um funcionário da Funai. Na denúncia do MPF, consta que no dia 27 de setembro de 2003 o garimpeiro foi flagrado por servidores da Funai perto de uma reserva indígena e na ocasião ele portava um revólver, sem autorização e de forma irregular. A arma foi recolhida pelos servidores, ocasião em que o garimpeiro os ameaçou de morte. No mesmo dia, na entrada da reserva indígena, o garimpeiro deu um tiro de espingarda pelas costas de um dos servidores da Funai.
As sessões do tribunal do júri vão ocorrer na sede da Justiça Federal, em Ji-Paraná.
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