Mesmo com aumento da frota, números de acidentes caem em 47% em Rondônia

Mesmo com aumento da frota, números de acidentes caem em 47% em Rondônia

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Foto: Divulgação

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A frota de veículos registrou um aumento de cerca de 30% nos últimos dois anos, motivada principalmente pela política de isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carros novos e do aumento populacional com a chegada dos operários para trabalharem na construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, próximo a Porto Velho.

As ações que mais contribuíram para a queda das estatísticas foram blitz e campanhas educativas, a partir do projeto “Trânsito Vivo”, programa criado como meta do governo Confúcio Moura e no qual se destacam as modalidades das operações de trânsito “Cavalo de Aço” e “Lei Seca”.

A frota estadual de veículos é estimada em 730.000 veículos, dos quais 348.000 são do porte quatro rodas e 382.000 com duas rodas. Em 2011 eram 634.400 veículos, sendo 286.400 com quatro rodas e 348.000 de duas.
 
A operação “Cavalo de Aço” é um trabalho de inspeção de documentos de motocicletas e seus condutores. Os acidentes envolvendo motociclistas representam quase 90% dos casos e as blitz visam, em primeiro lugar, inibir as principais causas desses acidentes, como a imprudência, a inabilidade e a embriaguez na direção.

 

Para o comandante da Companhia Independente de Trânsito, major Lisboa, a imprudência dos motociclistas é a principal causa dos acidentes de trânsito em Porto Velho. A maioria não respeita as leis de trânsito, invade as vias preferenciais, não dirige na faixa do veículo, não respeita semáforo fechado e dirige pelas ruas em alta velocidade.

A segunda causa é a inabilidade dos motociclistas. Às vezes não conseguem aprovação nos cursos teóricos e práticos das autoescolas, de onde saem sem o conhecimento total das normas e regras de trânsito, além do baixo nível de aproveitamento nas aulas de direção defensiva. Aliadas à falta de documentação tanto do condutor quanto do veículo, há a agravante de 50% pilotarem sem habilitação e 60% não pagam o licenciamento obrigatório das motocicletas.
 
Outro fator que contribui para o aumento das estatísticas de acidentes são os veículos de duas rodas são as chamadas “motonetas”. Embora a legislação exija o licenciamento, raramente são conduzidas por pessoas habilitadas. Mais grave ainda é a grande quantidade de ciclomotores que circulam no trânsito diariamente.

 

São mais de 10.000 e deles não se exige se quer o licenciamento padrão e nem a habilitação do condutor. Dos mais de 382.000 veículos de duas rodas, 40% são ciclomotores e motonetas e os outros 60% correspondem às motocicletas.

Lei rígida
 
A operação Lei Seca é realizada em pontos estratégicos dos municípios, normalmente com a montagem de blitz em ruas que são rotas de retorno de balneários e áreas comerciais nas quais funcionam grande quantidade de bares e lanchonetes. O objetivo é garantir a aplicação da lei que proíbe a pessoa dirigir após o consumo de qualquer quantidade de álcool.
 

 

A maioria dos acidentes fatais em áreas urbanas e rodovias têm como principal causa a embriaguez ao volante. Dirigir sobre efeito de bebida alcoólica é crime federal e passível inclusive de detenção e perda definitiva da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O major explicou ainda que, durante as ações da Operação Lei Seca, apenas este ano, já foram realizadas a prisão de 460 pessoas por dirigirem com sintomas de embriaguez.  

A incidência desse tipo de delito tem aumentado. No último final de semana 21 pessoas foram presas por estarem dirigindo com sintomas de embriaguez. Além disso, se verifica que o número de acidentes com vítimas diminuiu, mas, infelizmente, o número de mortes aumentou em Porto Velho, graças à imprudência e a irresponsabilidade dos motoristas e motociclistas que abusam do limite da velocidade.
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