A intransigência da Prefeitura fez cair, drásticamente, o faturamento da Avenida Calama e muitos comerciantes começam a sair do local e a demitir empregados.
Foto: Divulgação
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A intransigência da Prefeitura fez cair, drásticamente, o faturamento da Avenida Calama e muitos comerciantes começam a sair do local e a demitir empregados.
Os comerciantes e moradores afirmam que, desde que foi instituída a proibição de estacionamento de um dos lados da avenida, muitos lojistas estão indo ou planejando ir embora, outros tentam passar o ponto para outro, e, para os que ficaram, o faturamento com as vendas caiu mais de 50%, pois, os consumidores não têm onde parar para realizar suas compras e não há como receber mercadorias. Os moradores reclamam que ficou difícil fazer ações corriqueiras, como receber prestadores de serviços e realizar mudanças. Ao mesmo tempo em que proibiu o estacionamento em vias de maior movimentação, a SEMTRAN, Secretária Municipal do Trânsito, intensificou a fiscalização da avenida enchendo o local de guardas, os famosos “abelhinhas” que ficam multando todo e qualquer veiculo, inclusive do outro lado da rua onde é possível estacionar.
Sem clientes os empresários vivem um pesadelo
Os comerciantes dizem que o pior é que a justificativa de melhorar a fluidez do tráfego de veículos não se concretizou. Um deles afirmou que “O trânsito nunca esteve tão ruim como agora. E isto foi feito sem consulta e nós pagamos o pato: estamos ‘quebrando’ literalmente”. Logo após a proibição, moradores e comerciantes tentaram rever a situação e procuraram a Secretaria Municipal de Transportes, mas, sem ter nenhuma resposta positiva. Na segunda-feira, uma comissão vai procurar a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio para que consiga a revisão da medida. Alguns pretendem procurar o Ministério Público Estadual para pedir que seja instaurado um inquérito contra o Prefeito e o secretário municipal que, no entender deles, “estão atendendo aos interesses das empresas de ônibus somente”, mas, de qualquer forma se pedirá um um inquérito civil para investigar a legalidade da medida.
O secretário de Transportes muncipal, Carlos Gutemberg, havia dito que pode fazer ajustes caso seja comprovado que será melhor para a comunidade da região, assim como para o transporte coletivo, os motoristas e os pedestres, porém, não foi sensível ao problema que afeta enormemente o faturamento das lojas. Um exemplo claro, são os da Padaria Roma ou do Tok Eletrônico, cujo proprietário Márcio Fray, disse que “Estava sendo fechada uma venda significativa quando avisaram o cliente que seu veículo foi multado. Ele foi e não voltou mais. Tenho um número grande de empregados. Como segurá-los sem faturamento? Quem vai pagar os prejuízos que estou tendo?”. Alguns comerciantes pediram para a Fecomércio estudar a possibilidade de entrar com uma ação de “lucros cessantes” contra a Prefeitura de Porto Velho.
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