Campanha de doação de medula óssea mobiliza mais de 200 pessoas em Nova União

Campanha de doação de medula óssea mobiliza mais de 200 pessoas em Nova União

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Foto: Divulgação

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Trabalhando sempre na busca de parcerias que apóiem a proposta de sensibilizar um número cada vez maior de pessoas para questões que envolvam a doação de sangue e de medula óssea, na última semana, a ONG Amigos do Transplante de Medula Óssea (ATMO) participou do projeto “Vida por Vidas”, da Igreja Adventista em parceria com o Hemocentro de Ji-Paraná,  realizado no município de Nova União.

De acordo com o coordenador de núcleo da ATMO, Lindberg Oliveira, em apenas um dia, o projeto “Vida por Vidas” que visa à participação da população na doação de sangue, chamou a atenção de mais de 200 pessoas que compareceram à Câmara de Vereadores de Nova União, fato que segundo ele, torna-se uma excelente oportunidade para a ATMO abordar temas de conscientização e esclarecimento também sobre a doação de medula óssea.

“A Câmara Municipal foi devidamente adaptada com a instalação de leitos para receber os doadores da melhor forma possível e o hemocentro de Ji-paraná executou o trabalho de coleta. Muitas pessoas compareceram e nós, de forma simultânea ao projeto da Igreja Adventista, pudemos divulgar a proposta da ATMO que é justamente esse envolvimento da sociedade civil, essa sensibilização no que se refere a doação de sangue e de medula óssea”, explicou o coordenador.

Lindberg Oliveira também ministrou palestras em vários órgãos públicos do município onde a ATMO pode tirar as dúvidas de quem ainda pouco sabe sobre a doação de medula óssea. Para a professora, Maria Irene Deuboni, a importância de tornar de conhecimento geral assuntos ligados a doação de medula óssea é uma experiência que ela sabe contar com propriedade.

“Eu tive câncer e sei que a falta de informação das pessoas não nos ajuda em nada enquanto doentes. Acho que trabalhos como estes desenvolvidos pela ATMO deveriam ser bem mais freqüentes, pois uma pessoa bem informada sabe do poder que tem quando toma uma atitude como a de se tornar um doador de medula óssea. Eu me curei e foi graças a alguém que tinha idéia de como um gesto como este poderia salvar a minha vida”, relatou a professora.

Já para a professora Anaí Dávila, Nova União só tem a agradecer a iniciativa da ATMO. “Considero de extrema importância o engajamento desta ONG em levar essa informação, essa sensibilização às pessoas que até então, mal tinham ouvido falar em doação de medula óssea. Estamos falando na possibilidade de salvar vidas e conscientizar cada cidadão de que ele pode ajudar alguém que esteja precisando é um trabalho muito bonito. A ATMO está de parabéns”, agradeceu.

Para o coordenador, a participação da ATMO no projeto “Vida por Vidas” foi mais um passo na busca da consciência sobre a doação de medula.

“Além de ter essa oportunidade de estar diretamente com a população e passar todas as informações necessárias é muito gratificante ver o interesse da população em questionar sobre esse tema ainda tão pouco divulgado. Nós distribuímos material de divulgação acredito que mais uma vez fizemos um bom trabalho de sensibilização”, concluiu Oliveira.

Para ser um doador de medula

Para doar é preciso ter entre 18 e 54 anos de idade, não ter doença infecciosa ou incapacitante. O cadastramento e a doação, quando existe a compatibilidade, independem do peso ou do tipo sanguíneo. Diabéticos, pessoas com tatuagem, quem já teve hepatite, mulheres grávidas e hipertensos podem se cadastrar. Nada impede a doação quando existe a compatibilidade. As pessoas que quiserem se cadastrar para doar, podem se dirigir ao Fhemeron de Porto Velho e nas demais unidades do interior. O cadastro é feito com uma pequena retirada de sangue (5ml) por sua veia e ao preencher uma ficha com informações pessoais (identidade, endereço, telefone).

Triagem da Medula

Após o cadastramento e a coleta do material, o Nativida/HLA  realiza os exames de diagnóstico de compatibilidade de doares e receptores e envia os cadastros para o REDOME. O laboratório também está habilitado para acompanhar o tratamento dos doentes identificados na triagem.  Hoje o laboratório faz os exames de Tipagem de Rim II em doador vivo ou com morte encefálica, assim como a compatibilidade de doadores aparentados de medula óssea.

 

 

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