Moradores da primeira etapa do conjunto 4 de Janeiro, zona Norte de Porto Velho, andam assustados com as condições de precariedade da rua Antônio Maria Valença, em toda a extensão da rua naquela região e possível observar pontos que oferecem riscos à segurança da comunidade, além de prejuízos devido à grande quantidade de buracos.
Um canal que corta a rua está rapidamente “engolindo” grande parte da via pública, deixando moradores que transitam pela região receosos de serem surpreendidos à qualquer momento por uma erosão repentina.
Devido à logística de trânsito da região, a rua é bastante utilizada por motoristas de bairros próximos, o fluxo de veículos é constante e a sedimentação da rua é visível a cada dia.
“Estamos assustados com isso, todo dia vemos que o buraco aumentou, passar de carro por essa rua já virou questão de sorte”, argumentou João Viana Lins, morador da região há mais de uma década.
Falta de sinalização
O risco se torna ainda maior sem a devida sinalização apontando à área que já foi engolida pelo canal. Metade da pista desapareceu e durante a noite a escuridão dificulta a visão dos motoristas.
Apenas um pedaço de madeira com uma carcaça de descarga sanitária anuncia aos transeuntes o perigo iminente na região. O mau cheiro comum dos canais abertos em meio a áreas urbanas de Porto Velho, também é um problema que incomoda a comunidade.
Lama e buracos
Em um ponto na mesma rua da primeira etapa do conjunto 4 de Janeiro, o problema são os buracos e a lama que estão deixando a via praticamente intransitável. Carros, motocicletas e pedestres fazem verdadeiros malabarismos para escapar do lamaceiro e dos buracos na que tomam conta da rua.
“Esperamos ao menos uma medida de contenção desse problema por parte dos órgãos responsáveis”, concluiu um indignado morador do bairro 4 de Janeiro que ao ver a equipe de reportagem demonstrava sua frustração.