A valorização da cultura tem sido uma das grandes marcas da prefeitura de Porto Velho na atual gestão. Com a criação da Fundação Cultural Iaripuna em 2005, o Município não apenas ampliou o apoio, mas também fomentou as mais diversas manifestações, como é o caso do carnaval de rua, por meio dos blocos e escolas de samba.
De acordo com o presidente da Fundação Iaripuna, Altair dos Santos (Tatá), em 2005 apenas oito blocos estavam cadastrados junto à prefeitura. Atualmente, esse número saltou para 33, além das seis escolas de samba. Devidamente regularizados, todos recebem o apoio do Município com recursos financeiros e estrutura. “A prefeitura foi em busca dos carnavalescos por entender a importância da cultura popular, a valorização da comunidade e a necessidade de firmar parcerias com as agremiações para trabalhar de forma organizada”, explicou.
Por meio de convênio com a união dos blocos carnavalescos, a prefeitura repassa recursos que são investidos principalmente no aluguel de carros de som ou trios elétricos. Em 2012, os valores somaram cerca de R$ 300 mil. Para a Federação das Escolas de Samba foram repassados R$ 350 mil. Neste caso, o dinheiro é utilizado na compra de fantasias, alegorias e adereços, dentre outros. “A cada ano, a prefeitura procurou antecipar os repasses para não comprometer o brilho da festa”, comentou.
Ainda conforme o presidente da Fundação Iaripuna, outros R$ 400 mil são investidos na construção de arquibancadas, camarotes, sonorização, iluminação, na realização do baile municipal e preparo da corte do Rei Momo, totalizando cerca de R$ 1 milhão em 2012. Os valores são oriundos do orçamento destinado à cultura. “Por conta desse olhar diferenciado que o prefeito Roberto Sobrinho tem para com as manifestações culturais, Porto Velho tornou-se a Capital do carnaval de rua do Norte do Brasil”, enfatizou Altair dos Santos.
Na avaliação de “Tatá”, a política pública de gestão da cultura implantada na atual administração possibilitou realizar um trabalho de forma organizada com blocos e escolas de samba. “Além de apoiar com recursos financeiros e estrutura, a prefeitura acompanha de perto e prestigia os eventos”, disse. Na opinião do presidente da Fundação Iaripuna, antes da atual administração o carnaval de rua era “pálido e desvalorizado pelo puder público”. Para ele, o saldo social dos investimentos é grande e tem como principal reflexo a diminuição nos índices de ocorrências policiais durante os eventos.