Médicos do João Paulo-II alertam para os riscos da hipertensão

Médicos do João Paulo-II alertam para os riscos da hipertensão

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Foto: Divulgação

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O derrame cerebral e o infarto do miocárdio, são algumas das conseqüências que podem ser ocasionada pela pressão alta. No Pronto Socorro João Paulo-II tem sido freqüente o atendimento a pacientes que chegam em estado grave apresentado tais sintomas. 
No mundo há quase 1 bilhão de pessoas com hipertensão arterial sistêmica, ou pressão alta diagnosticada. Estima-se que essa doença atinja aproximadamente um terço das pessoas com mais de 40 anos. Conforme dados do Ministério da Saúde, no Brasil a estimativa é de que 5% dos jovens sejam hipertensos, atingindo a 35% entre os maiores de 40 anos e chegando a 60% entre os idosos
Causas       
De acordo com o cardiologista da unidade Bernardo Descovi, na grande maioria das vezes a pressão alta aparece espontaneamente, sem ser desencadeada por qualquer doença. Pode está relacionada com herança familiar, excesso de peso, hábitos alimentares inadequados, falta de atividade física e extresse.
O aumento da pressão arterial freqüentemente ocorre de maneira silenciosa, podendo não apresentar qualquer sinal e sintoma. “Muitas vezes a pressão alta só é diagnosticada tardiamente, aumentado a chance de insuficiência cardíaca e renal, lesão de retina, sangramento nasal ou diversas outras situações clínicas”, explica o cardiologista.
Controle e prevenção
Os especialistas alertam que a Hipertensão Arterial Sistêmica ou pressão alta, não tem cura, mas pode ser controlada. Para os hipertensos, é necessário tratamento permanente, através de medicamentos (quando indicado pelo médico) e por mudanças de hábitos incluindo, alimentação saudável, com redução na quantidade de sal, além de incluir verduras, legumes e frutas, realizar. Realizar atividade física regularmente, não fumar e limitar o consumo de bebidas alcoólicas, controlar o peso e reduzir o estresse. Com acompanhamento médico e cuidados adequados, a pressão alta é perfeitamente controlável e o paciente poderá ter uma vida normal e saudável, sem precisar recorrer ao Pronto Socorro.
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