PAINEL POLÍTICO – Uma rápida análise dos candidatos da Capital - Por Alan Alex

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Foto: Divulgação

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Suspendeu
 
O governador Confúcio Moura cancelou o contrato que havia sido feito entre o Estado e o escritório de advocacia pernambucano de Walber Agra, conforme revelou PAINEL POLÍTICO. O contrato havia sido feito sem passar pela Procuradoria Geral do Estado e sem licitação. Porém, até agora ninguém sabe quem nem para quê foi feito esse contrato.
 
Rápida análise
 
Muita gente vem me questionando sobre os candidatos a prefeito de Porto Velho, quem é melhor, quem é pior e por aí vai. A legislação eleitoral impede que façamos um aprofundamento sobre os candidatos, então vou tentar ser o mais sucinto possível.
 
Lindomar Garçon
 
O candidato do PV foi prefeito de Candeias do Jamari, foi eleito deputado federal e perdeu o cargo devido a uma recontagem de votos. Em função de um programa semanal na televisão, é bastante conhecido em Porto Velho. Foi acusado de ter enviado uma emenda parlamentar para Minas Gerais. Isso não aconteceu. Ele apresentou um documento da Câmara dos Deputados informando que a destinação ocorreu por uma falha, corrigida ainda na própria Casa. Não costuma se comprometer em questões polêmicas e é acusado de ser oportunista. Aparece em primeiro lugar em pesquisas registradas.
 
Mário Português
 
Cansou de ser doador em campanhas eleitorais e partiu para candidatura própria. Filiado ao PPS, é empresário do ramo atacadista e sua empresa é uma das maiores da região. Vem apresentando propostas razoáveis e tem um estilo de gerenciamento centralizador, parecido com de Ivo Cassol, senador e ex-governador. Foi criticado por ter dito que Porto Velho “parece uma favela” e por colocar no site de sua empresa, uma frase afirmando que “costumava driblar a fiscalização da prefeitura” quando era pequeno empresário no Paraná. Afirma que isso ocorreu em um passado cuja realidade distante fica apenas na memória. Apareceu em segundo lugar na pesquisa Ibope divulgada no dia 26 de setembro.
 
Mauro Nazif
 
Foi deputado estadual, é deputado federal e já disputou eleições para governo e prefeitura por diversas vezes. Médico, filiado ao PSB aparece na terceira colocação para a prefeitura de Porto Velho, segundo o Ibope. Tem como bandeira a luta em prol dos servidores públicos, mas saiu chamuscado no episódio Transposição. Carrega o carma de ser bem votado para o legislativo mas ser rejeitado no executivo.
 
Mariana Carvalho
 
Sobra embalagem e falta conteúdo a vereadora Mariana Carvalho. Filiada ao PSDB é vereadora e está ficando conhecida como a “rainha das frases feitas”. Vem insistindo no clichê “o novo”, mas não é o que mostra a composição de sua equipe, que tem o deputado Moreira Mendes, o ex vice-governador Aparício Carvalho (seu pai) e Expedito Júnior, ex-senador. De novo mesmo, só a idade. Mariana aparece na quarta posição na pesquisa Ibope de 26 de setembro.
 
Fátima Cleide
 
A ex-senadora teve uma atuação segmentada para as minorias durante seus oito anos em Brasília. Filiada ao PT, carrega nos ombros a rejeição do atual prefeito Roberto Sobrinho e todos os problemas agregados à legenda. Pessoalmente não tem nada que a desabone, em compensação, seu partido... Ela apareceu em quinto lugar na pesquisa Ibope.
 
José Augusto
 
O candidato peemedebista aparece em uma cansada sexta colocação que combina com seu programa de TV e suas promessas de campanha. Lutou para ser o indicado de sua legenda e ao que tudo indica deve ser sua última incursão na política.
 
Aluízio Vidal
 
Uma grata surpresa na corrida eleitoral, mas tem contra sua candidatura seu partido, o radical PSOL que também é deficiente em um quadro administrativo. É mais ou menos como a história do cachorro que corre atrás de um carro, se ele alcançar não vai saber o que fazer. Não ele, talvez tenha capacidade de sobra para administrar a cidade, mas falta uma equipe. Em 26 de setembro aparecia em sétimo lugar na pesquisa Ibope.
 
Mário Sérgio
 
Continua na disputa, mas acho que nem ele sabe o motivo. Não tem vice (que renunciou para apoiar Garçon). Aparece em oitavo lugar na pesquisa Ibope.
 
Waltério Rocha
 
O PSTU não pontuou na pesquisa Ibope. É professor.
 
Dados da pesquisa
 
Número do protocolo: RO-00148/2012
; Data de registro: 20/09/2012
; Empresa contratada: IBOPE INTELIGÊNCIA PESQUISA E CONSULTORIA LTDA; Contratante: RÁDIO TV DO AMAZONAS LTDA
; Data de início: 20/09/12
; Data de término: 25/09/12 Entrevistados: 602
; Metodologia de pesquisa:
 O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada considerando um modelo de amostragem aleatório simples, é de 4 (quatro) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
 
Lideranças à venda
 
Nos períodos eleitorais, candidatos costumam ser procurados pelas chamadas “lideranças religiosas” que vendem os frequentadores de suas igrejas como “voto certo” para os candidatos. A coisa é tão séria que alguns chegam a apresentar planilha com endereços, nomes e números de documentos de seus fiéis e garantem que o candidato já pode contar com aqueles votos. Essa prática vem chamando a atenção das autoridades, mas a melhor forma de combater essa pilantragem é denunciando. Se você souber de algum caso, ligue para a polícia.
 
Interessante
 
É que muitos candidatos caem nesse golpe e pagam caro a esses picaretas. O pagamento pode ser feito em dinheiro, em forma de “doação para a igreja” e claro, a contratação de parentes da “liderança” caso o candidato seja eleito. O valor varia de acordo com o número de fiéis e tem uns que andam até pedindo para que candidatos paguem o conserto do carro que está na oficina. Realmente passou da hora das autoridades intervirem nos abusos cometidos por algumas instituições religiosas.
 
Sem querer polemizar
 
Mas já arrumando confusão, a má-fé de algumas lideranças beira o absurdo. Um dos mais conhecidos pastores do Brasil, Valdemiro Santiago, anda vendendo de tudo para seus fiéis. A última novidade é uma colher de pedreiro chamada de “Prudente Construtor”, vendida a R$ 153 reais nas igrejas e pelo telefone. De acordo com Valdemiro, “basta a colher tocar nos seus projetos, contrato, processo… Onde você tocar, vai ser abençoado”, diz o pastor. Valdemiro também já vendeu objetos como a “fronha dos sonhos”, a “Meia Ungida”, que sob o argumento de abençoar os pés dos fiéis, os levaria a viver milagres e a “Toalhinha dos Milagres”, que dentre outras funções, seria capaz da sanar dívidas e curar fiéis.
 
Tá por aqui
 
Em liberdade desde a última segunda-feira, beneficiado por uma decisão da 3ª Vara Federal de Rondônia, Isaías da Costa Rodrigues, o Isaías do Borel, de 55 anos, terá que manter distância de pelo menos 20 metros das favelas cariocas. Em sua decisão, o juiz da 3ª Vara Federal de Rondônia, Marcelo Meireles Lobão, fez essa exigência para conceder a liberdade ao traficante, que estava preso há 22 anos. O Tribunal de Justiça do Rio vai tentar reverter a decisão de soltá-lo.
 Livre do presídio de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia, Isaías não quer mais voltar para o Rio. A advogada dele, Mirtes Lemos Valverde, não quis revelar qual será o destino do cliente, que chefiou o tráfico do Morro do Borel, na Tijuca, por seis anos.
 
Recurso
 
A decisão da Justiça Federal revoltou o Tribunal de Justiça do Rio. Acusado de ser um dos mandantes dos ataques incendiários a ônibus da cidade em 2003, numa onda de violência que apavorou a cidade, Isaías, para o TJ, continua a ter forte atuação na criminalidade. Ele é apontado pela Justiça fluminense como um dos traficantes de maior influência do Rio, e líder da maior facção criminosa do estado. Houve um pedido no início deste ano para renovar a permanência dele em um presídio federal por mais 360 dias. O pedido, no entanto, foi negado.
 Na tentativa de reverter a decisão de soltar Isaías, o Tribunal de Justiça do Rio entrou ontem com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), questionando a competência do juiz de Porto Velho. As informações são do jornal O Globo.
 
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Adolescentes que dormem pouco podem ter diabetes
 
Adolescentes que ficam até tarde jogando videogames podem aumentar a probabilidade de desenvolver diabetes, segundo pesquisa da Universidade de Pittsburgh. Isto porque o sono ajuda a diminuir os níveis de resistência à insulina e reduz as chances de desenvolver a doença.
 — Altos níveis de resistência à insulina podem levar ao desenvolvimento de diabetes. Descobrimos que se os adolescentes que geralmente dormem seis horas por noite tiverem mais uma hora de sono, a resistência à insulina pode aumentar em 9% — diz a autora do estudo, Karen Matthews, do departamento de psiquiatria da Universidade de Pittsburgh. O estudo, publicado este mês no jornal “Sleep”, monitorou os padrões de sono e a resistência à insulina de 245 adolescentes saudáveis. Os resultados mostraram que a maior resistência à insulina estava associada à menor duração de sono, sendo indiferentes outros fatores como raça, idade, sexo, circunferência abdominal e índice de massa corporal.
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