Produtos agro-ecológicos de Rondônia para o mundo

Produtos agro-ecológicos de Rondônia para o mundo

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Foto: Divulgação

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Incrustado na divisa de Rondônia com o Acre, distante de Porto Velho 360 quilômetros e 150 de Rio Brancon, capital do Estado vizinho, o projeto de “Reflorestamento Econômico Consorciado” (RECA), que na última safra produziu 292.129 toneladas de polpas de cupuaçu, 35 toneladas de castanhas do Brasil, 144 mil 145 quilos de polpas de açaí e 256 mil 535 hastes de palmitos, ainda foram beneficiadas 35 mil toneladas de manteiga de cupuaçu, é um exemplo de que o homem pode explorar a terra e suas riquezas, sem agredir o meio-ambiente e a natureza.

O governo do Estado por meio da secretaria de Agricultura e Pecuária estuda uma maneira para apoiar e buscar novos investimentos e ampliar as atividades produtivas no projeto RECA que na prática já está consolidado. O secretário de Agricultura e Pecuária, Anselmo de Jesus, enfatiza “no que depender de nós, vamos fazer tudo que for possível para atendê-los.”

São 300 sócios efetivos e outros 200 indiretos, que trabalham no sistema de cooperativismo moderno e dinâmico, aproveitando melhor o solo com menos derrubadas e sem agrotóxicos, com uma produção agro-ecológica reconhecida em todo o território nacional e no exterior, conforme explica, Gislaíne Gera de Almeida técnica em agropecuária responsável pela certificação, de toda a produção. 

Relata Gislaine Gera de Almeida que no projeto existem mais de 2.700 hectares de áreas cultivadas com diversos tipos de plantios, porém são pouquíssimas voltadas para a monocultura. Segunda ela “mais de 95% de nossas áreas são voltadas para os sistemas agro-florestais.” 

Em áreas variando entre cinco e 100 hectares, são cultivados, cupuaçu, castanha do Brasil, pupunheira para frutos (palmitos) e pupunheira para sementes certificadas, acerola, araçá-boi, patoá, abacaba, seringa, copaíba, andiroba, teca, cedro, mogno, cumaru, rambotã, abiu, cerejeira, açaí de touceira e açaí solteiro, ipê e amarelão. 

É desta miscigenação bem preservada da floresta amazônica, especialmente de Rondônia, que são compostos os óleos que ao ser beneficiados nas grandes indústrias de cosméticos servem para amaciar a pele e perfumar, no Brasil e exterior. Nos restaurantes sofisticados, do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, os clientes mais exigentes podem saborear os palmitos certificados produzidos em Rondônia. 

Projeto

O vilarejo de Nova Califórnia, um distrito as margens da Br 364 que faz parte da região no Vale do Abunâ e segue em direção ao Acre, ali tudo gira em torno do projeto de “Reflorestamento Econômico Consorciado” (RECA), que emprego 80 pessoas e faz circular dinheiro no comércio local. As histórias que ilustram desde 1988 a vida dos primeiros habitantes que chegaram àquela região em busca de terras para produzir e descobriram que na Amazônia para se viver bem o caminho é outro, pode ser resumida nas palavras do agricultor Selvino Sordi. 

Aos 71 anos, ao lado da mulher Zelinda Sordi, ele lembra a vida infernal que os pioneiros enfrentaram ali contraindo malária, sem atendimento médico e produzindo, sem ter para quem vender. No entanto, criou e formou quatro filhas cultivando oito hectares de cupuaçu, café e pupunha. Ainda tropeçando no sotaque gaúcho, ele viu a vida mudar para melhor, e hoje vive tranqüilo curtindo seu chimarrão e o churrasco nos fins de semana e diz: “é tudo uma questão ambiental, sustentável, de preservação dos produtos da Amazônia.” 

Na atualidade, com o apoio da Emater, o projeto vem buscando fortalecer sua infra-estrutura para atender da melhor forma possível as necessidades dos produtores rurais. Já está funcionando a Escola da Família Agrícola freqüentada por 120 alunos com formação técnica para área, onde funcionam três agroindústrias, gerando emprego e rendas. 
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