O Tribunal de Justiça de Rondônia se manifestou em nota oficial sobre a coluna anterior. A resposta do TJ foi publicada na íntegra tanto no www.rondoniaovivo.com quanto no site www.painelpolitico.com e ainda está disponível no fim dessa edição. Sobre a resposta do Tribunal de Justiça tenho pequenas considerações. Não houve em momento algum a intenção de “macular a conduta” da desembargadora Zelite Carneiro, ocorreu um questionamento pertinente em relação a uma situação real. Existem relações pessoais entre os citados, isso é comprovado inclusive pela própria desembargadora em seu perfil na rede social Facebook, onde ela tem listado “50 amigos”, entre eles estão Cilene e Isaac Morheb, respectivamente cunhada e irmão de José Miguel Saud Morheb. O perfil da desembargadora foi deletado no final da tarde desta quarta-feira, mas CLIQUE AQUI e AQUI para ver o print screen que havia sido feito anteriormente. Se precisar, posso encaminhar para perícia as imagens. Discordo da opinião do Tribunal em afirmar que fui “leviano” ao levantar dúvidas sobre o julgamento em questão. Em momento algum houve leviandade de minha parte. Acolho a resposta do Tribunal de Justiça e mantenho minha opinião em relação a essa questão e torno a afirmar, creio que a desembargadora deveria ter se declarado impedida de atuar nesse processo.
Uma história
Que nada tem a ver com o caso acima. Uma servidora do Tribunal de Justiça que trabalhava como conciliadora e gostava de seu emprego, um belo dia comunicou que pediria demissão, “por que um advogado amigo lhe ofereceu alguns casinhos que ela poderia vencer e ganhar um pouquinho mais”. Cerca de três meses depois essa pessoa apareceu com um Hyundai Santa Fé. Ela disse aos amigos que tinha vencido algumas causas. Dias depois, comprou uma fazenda e decorou a sede com móveis planejados. Disse que havia ganho outras causas. Passadas algumas semanas, comprou um apartamento no Rio de Janeiro, outro Santa Fé, dessa vez para a filha e sempre alegando ter ganho “alguns casos”. Em um período de mais ou menos 1 ano, ela arregimentou um patrimônio digno de advogado que milita há décadas.
Pois bem
Essa pessoa também tem participação nos tais precatórios do Sintero. Voltaremos ao assunto.
Âncora
Na inauguração de seu comitê eleitoral, Mário Portugues foi surpreendido com a visita de um secretário municipal que foi lá comunicar que “está deixando a prefeitura nos próximos dias para ajudar na campanha de Mário”. A figura em questão é Jair Ramires. Mário agradeceu a visita. Resta saber se Ramires vai realmente deixar a prefeitura dessa vez.
Acelerado
A campanha de Andrey Cavalcante rumo à presidência da OAB de Rondônia vem ganhando corpo a cada dia e a aceitação por parte da categoria vem sendo muito positiva. Em praticamente todos os municípios do Estado Andrey vem conquistando apoio, e isso é um processo natural. Bem relacionado, com excelentes referências pessoais, o jovem advogado aparece como uma alternativa responsável para assumir a entidade, que foi abalada com a lavagem de sua calçada recentemente por parlamentares, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa.
Sobre isso
Andrey deu declarações duras, afirmando ser inadmissível que o nome da Ordem seja maculado com tal ação, ocasionada por uma situação ainda obscura, que são os precatórios do Sintero. Andrey também tem posições claras em relação ao futuro da OAB de Rondônia, e principalmente que Ordem necessita resgatar seus valores e atuar mais em defesa do advogado.
Situação
Já no grupo de Orestes Muniz e Hélio Vieira, está difícil chegar a um consenso sobre quem vai ser o candidato à sucessão. Pelo menos 10 nomes estão sendo cogitados, mas eles não conseguem definir.
Da série “você sabia?”
O Estado de Rondônia é detentor de uma companhia chamada Rongás, que é a responsável, ao menos no papel, pelo gasoduto Urucu – Porto Velho e ainda deveria implementar o uso de gás natural nos veículos. E ela não é nova, é de 1997 e funciona em uma sala do Porto Shopping, na Carlos Gomes com Tenreiro Aranha. Atualmente é apenas um cabide de emprego, com um monte de gente nomeada.
A companhia
Rondoniense de Gás tem o governo do Estado como principal acionista, 51%; a Termogás com 24,5% e a Gaspetro detém 25,5%. ela tem como área de concessão os 52 municípios de Rondônia, atende 0; tem 0 clientes industriais; 0 clientes automotivos; 0 clientes comerciais; 0 clientes residenciais; 0 clientes de termelétricas. Tem uma rede de extensão de 0 quilômetros e um total de 0 clientes. Resumindo, é uma empresa que apenas gera despesa, sem nenhum tipo de bônus.
É por essas
E por outras que não dá para levar a sério algumas questões em Rondônia. Uma companhia, que deveria estar produzindo, distribuindo gás para residências, empresas, veículos, enfim, gerando desenvolvimento a baixo custo, opera em uma obscura sala de uma galeria, empregando sabe-lá quantas pessoas e com quais valores de salário.
Histórico
A Companhia foi criada pela Lei Estadual nº 728, de 14 de julho de 1997, como uma sociedade de economia mista, com concessão para exploração de gás canalizado no Estado de Rondônia, no prazo de 25 anos, podendo ser prorrogado por igual período. A Companhia tem por objeto social promover a produção, importação, aquisição, armazenamento, distribuição, comercialização, transporte, e a prestação de serviços correlatos na área de gás natural, seja para fins de matéria prima e geração de energia elétrica, combustível. O início das operações da Companhia com gás natural canalizado depende da viabilização da construção do gasoduto de transporte de gás natural ligando a Bacia de Urucu, no Estado do Amazonas, ao Município de Porto Velho, no Estado de Rondônia. A partir do início da construção do gasoduto, a administração estima o prazo de 18 à 24 meses para o início de suas operações. O contrato de compra e venda de gás natural oriundo da Bacia do Solimões, Estado do Amazonas, que será celebrado entre a Companhia Rondoniense de Gás - Rongás e a Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras, a qual é responsável pelo desenvolvimento dos campos de gás das regiões produtoras desta Bacia, encontra-se em fase de negociação. Isso nunca aconteceu.
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Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
Metade dos brasileiros não pratica atividades físicas
A pouco mais de uma semana do início dos Jogos Olímpicos de Londres, a revista “The Lancet” publicou uma edição com cinco estudos que mostra como a população está fora de forma. Seus coordenadores compararam pesquisas da área de saúde feitas com a população adulta (acima de 15 anos) de 122 países, que concentram 89% da população mundial. O sedentarismo causa 5,3 milhões por ano — mais do que o tabagismo (5,1 milhões). E o Brasil não saiu bem no retrato: 49,2% de sua população é fisicamente inativa. A média mundial é de 31%. O conceito de atividade física suficiente é de meia hora de exercícios moderados cinco dias por semana, ou 20 minutos de práticas mais intensas três vezes semanalmente, ou ainda alguma combinação entre essas duas formas. O percentual brasileiro de homens fisicamente inativos (47,2%) é semelhante ao visto em países escandinavos e aos ibéricos, mas acima do visto nos Estados Unidos e Canadá (ambos entre 30-39%) e França, Alemanha, Rússia e China (todos entre 20 a 29%). Um índice pior que o das mulheres brasileiras (51,6%) é visto em ainda menos países — entre eles África do Sul (56,5%), Reino Unido (68,6%) e Argentina (70,9%). O sexo feminino, quase no mundo inteiro, é mais sedentário que o masculino: 34% delas não praticam exercícios, enquanto 28% dos homens estão na mesma condição. Há, no entanto, exceções: em países como Rússia, Croácia, Luxemburgo, Grécia e Iraque, elas se mexem mais do que eles. Malta, um arquipélago no sul da Europa, é a nação mais preguiçosa: 72% dos adultos de lá praticam menos exercício do que o recomendado. Suazilândia e Arábia Saudita vêm logo atrás, com 69% da população avessa à atividade física. No outro extremo da tabela, Bangladesh aparece como o país mais preocupado com a boa forma: apenas 5% dos adultos declaram não fazer exercícios. As informações são do jornal O Globo.