Prefeitura acolhe moradores de rua e encaminha os dependentes químicos e doentes para tratamento

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Foto: Divulgação

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Porto Velho têm hoje 170 moradores de rua identificados pela Secretaria de Assistência Social (Semas). Estes homens e mulheres moradores de rua, que por muito tempo viveram à margem da sociedade sem que ninguém se preocupasse em dar-lhes uma oportunidade de sair deste ambiente inóspito, agora tem uma alternativa através do Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua – Creas Pop.
No centro de acolhimento, estas pessoas recebem orientações de assistentes sociais, psicólogos e educadores além do acesso à alimentação, local especial para a higienização pessoal, assim como os materiais de higiene e um local para que eles lavem suas roupas. No local é permitida a permanência por até seis meses e durante este período eles passam por uma série de processos.
Tudo começa com a abordagem que é feita, por técnicos da Semas, no local onde os moradores de rua costumam permanecer, neste momento eles são convidados a conhecer os serviços oferecidos pela prefeitura através do Creas Pop, mas segundo a coordenadora do centro, Rose Silva, a grande maioria dos abordados não aceita o convite.
“Os homens são mais suscetíveis a abordagem e grande parte vem pelo menos conhecer os serviços oferecidos. Já as mulheres são mais arredias até mesmo na hora de nos receber. Dos poucos que atendem ao nosso convite a maioria não permanece, isso para nos é lastimável”, conta. Ela diz também que hoje há no centro três pessoas que permaneceram na casa e hoje estão trabalhando e já têm uma renda que não vêm das ruas.
Durante a permanência, que varia muito de pessoa para pessoa, são realizadas reuniões em grupo para trocas de experiências e busca de alternativas para retirá-los da situação de vulnerabilidade em que vivem.
Eles recebem ainda um acompanhamento psicológico e o auxilio de assistentes sociais. “Que é de extrema valia, pois grande parte das pessoas que procuram ajuda não possui documentos pessoais e muitas vezes nem lembram o próprio nome.
Elas atendem apenas pelas alcunhas que são chamadas na rua. E então se inicia a busca da identidade e referências destas pessoas, para isso é feito contato com as famílias, quando o morador de rua sabe a localização destas. Lá é verificado o motivo pelo qual estas pessoas optaram por morar na rua e começa a busca por soluções”, disse.
Rose explica que a maioria das pessoas abordadas é usuária de drogas ou tem problemas psicológicos. “Aqueles que nos atendem, no caso de usuários de drogas, os encaminhamos para centros de tratamento, como o Caps-AD.
Porém, a maioria não aceita. Outro problema é o grande número de idosos usuários de álcool e drogas que quando vem para o centro passam por um processo muito complicado de abstinência e acabam desistindo e abandonando o local sem voltar”, disse a coordenadora.
Apesar das dificuldades, enfatiza Rose, o serviço é sempre humanizado e de excelência. “A prefeitura, através da Semas, vem disponibilizando todo o suporte para que a oferta seja cada vez maior e melhor. Hoje o centro tem capacidade para tender oito homens e oito mulheres de cada vez”, disse.
Quando questionada a respeito dos hábitos que os moradores de rua trazem para o centro, a coordenadora diz que apesar da vida irregular que eles levam, os funcionários do Creas Pop dificilmente tem problemas, pois os que procuram os serviços oferecidos pela prefeitura respeitam as regras do centro que são principalmente o fato de não poderem entrar no local armado, portando drogas, drogados ou embriagados.
As abordagens nas ruas são feitas a partir de denúncias que informam principalmente onde há uma grande aglomeração de moradores de rua ou que dão conta de algum morador que esteja em situação de extremo risco. 
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