Pescadores de Porto Velho preparam manifestação e reivindicam apoio do consórcio Santo Antônio

Pescadores de Porto Velho preparam manifestação e reivindicam apoio do consórcio Santo Antônio

Pescadores de Porto Velho preparam manifestação e reivindicam apoio do consórcio Santo Antônio

Foto: Divulgação

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Pescadores realizam reivindicação contra falta de apoio e descaso da presidente da Colônia, Marina Veloso.
A comunidade que vive da pesca em Porto Velho está preparando uma grande manifestação no próximo dia 21 de abril em protesto a falta de apoio do consórcio responsável pela construção da usina de Santo Antônio.
Segundo os pescadores há mais de três anos a comunidade que antes tirava da pesca e comercialização de peixes o seu sustendo familiar está passando por dificuldades pelo “desaparecimento” dos peixes no rio Madeira.
Segundo Isael França, pescador profissional há mais de duas décadas, não existe peixe desde a área de construção das usinas até a região conhecida como Alto Madeira.
“Não existe mais pesca profissional nessa região, os pescadores foram expulsos de sua área de trabalho e estão sofrendo com o descaso dispensado pelos responsáveis desse impacto ambiental”, afirmou Isael França.
Ainda de acordo com a comunidade, durante o inicio das obras da usina a categoria havia sido garantida pelos responsáveis do consórcio de que eles teriam um amplo projeto de piscicultura realizado além de todos os suportes compensatórios possíveis, porém nada disso foi realizado na comunidade.
“Durante esse tempo em que não podemos realizar nosso trabalho muitos dos pescadores foram obrigados a arrumarem uma segunda profissão, pois se esperassem pelo que foi prometido certamente morreriam de fome”, disse Isael França.
Outra grande reclamação é a total falta de apoio da presidente da Colônia de Pescadores, Marina Veloso, que foi alvo de vários protestos da própria categoria durante a visita do Ministro da Pesca Marcelo Crivella, em Porto Velho nesta ultima semana.
“Há muito tempo não nos sentimos representados pela Marina enquanto nossa presidente, ela não apresenta propostas e nem faz cobranças aos responsáveis pela situação humilhante em que estamos expostos”, afirmou Isael França.
O mercado
A falta de peixes na capital não afeta apenas os pescadores, mas também o cidadão que consome a carne de peixe na capital rondoniense. Para ter uma noção do quanto aumentou a valor do peixe podemos utilizar o valor de mercado do peixe Dourado.
Antes da construção da usina de Santo Antônio no rio Madeira, era possível comprar um quilo de dourado pelo valor aproximado de seis reais, atualmente não se encontra o quilo desse mesmo peixe por menos de trinta reais.
Além do Dourado peixes como Surubim, Caparari e Jatuarana também estão cada vez mais caros e escassos em Porto Velho. Mais de noventa por cento dos peixes consumidos nas residências da capital são do estado do Amazonas.
Enquanto a situação não se define os pescadores da capital permanecem a mercê do poder público, do consórcio e de seus próprios lideres. 
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