Projeto de agroecologia recupera áreas degradadas

Projeto de agroecologia recupera áreas degradadas

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Foto: Divulgação

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O governo do Estado através da secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagri) desenvolve um projeto de agroecologia no município de Ouro Preto do Oeste visando melhorar a qualidade das pastagens, tendo como modelos o sistema de recuperação de áreas degradadas. Segundo o secretário adjunto da Seagri, Antônio Deuseminio de Almeida, que coordena o trabalho de um grupo de técnicos, o projeto será estendido a outros municípios.

Na atualidade, a degradação das pastagens é um dos principais problemas enfrentados pelos pecuaristas e produtores rurais de Rondônia. É um processo evolutivo que provoca perda de vigor e produtividade nas forrageiras, sem a menor possibilidade de recuperação natural, afetando a produção e o desempenho dos animais para finalmente culminar com a degradação do solo e dos recursos naturais.
Para Deuseminio de Almeida, o manejo inadequado causa diversos fatores de degradação do solo, entre eles, a má escolha das espécies de capim e forrageiras, falta de adubação, de manutenção e uso inadequado das pastagens, assim como o excesso de animais. “A degradação de áreas tem que ser revertida para garantir a produtividade, a viabilidade econômica e a sustentabilidade no campo”, sustenta o secretário adjunto.
A degradação pode ser evitada com o uso de tecnologias que mantenham a produção num patamar desejado e equilibrado, sempre observando as potencialidades do clima, do solo, das pastagens e o número de animais no sistema de manejo adotado. O projeto de agroecologia do governo do Estado e da Seagri, busca por meio de novas técnicas conscientizar e reciclar o sistema produtivo em Rondônia.
Somando esforços
Uma constatação real é a de que pequenos e médios produtores rurais estão aumentando o índice de desmatamento para adoção da pecuária leiteira, como prática produtiva, utilizando técnicas que causam a degradação ambiental e por via de consequência baixa produtividade. A pecuária leiteira é na atualidade para muitas famílias, não só a maior fonte de renda, mas a única.
O projeto fundamentado na agroecologia implantado na região central do Estado deve servir de exemplo para outras comunidades e vai se relacionar com a manutenção do equilíbrio para a dinâmica do solo. A ideia é reverter o quadro atual de produção, onde se utiliza ainda grandes quantidades de agrotóxicos e fogo para limpeza, sendo importante o esforço de inserir neste processo a agricultura familiar para ajudar na proteção e manejo dos recursos naturais.
O governador Confúcio Moura, já externou sua preocupação relativa à degradação do solo que ao perder suas coberturas naturais torna-se impermeável, não permitindo que a água penetre, diminuindo o nascimento de touceiras de capim e forrageiras. Em solos degradados surgem os cupinzeiros e áreas assoreadas empobrecendo os pastos, diminuindo a quantidade de animais por hectare. 
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