Delegacia de Homicídios conclui inquérito sobre morte da empregada que morreu no Edifício Florença - Confira na íntegra

Da Redação

05 de Outubro de 2011 às 17:38

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Delegacia de Homicídios conclui inquérito sobre morte da empregada que morreu no Edifício Florença - Confira na íntegra

Foto: Divulgação

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A Conclusão do Inquérito sobre a morte de Rosana de Oliveira L. Ramos no Edifício Florença, pela Delegacia de Homicídios, aponta que a empregada doméstica teria entrado no local para supostamente subtrair algum objeto de valor no quarto do empresário João do Vale, e que ao empreender fuga teria se acidentado o que ocasionou a sua morte.

O fato ocorreu no dia (20/07), no Edifício Florença. De acordo com a ocorrência policial nº 11E1017000038, a PM foi acionada via CIOP a comparecer no local do fato, onde uma pessoa do sexo feminino após uma tentativa de furto em um dos apartamentos que fica no segundo andar teria se jogado

O Inquérito Policial foi instaurado dia (21/07), visando apurar. E de acordo com o inquérito a vítima teria caído do apartamento nº 201, pertencente ao Sr. João do Vale Neto. No dia do fato, ao chegar ao se apartamento com um amigo, João do Vale viu Rosana e a indagou sobre o que a mesma estava fazendo naquele local , tendo ela respondido algo que ele não soube precisar, mas relacionado ao nome “JEZA”, sua secretária. Ele observou que o armário que abrigava o cofre estava arrombado, então falou que irira chamar seguranças. Neste momento, João foi em direção à cozinha interfonar para os seguranças e seu amigo dirgiu-se à sacada principal e gritou para que o porteiro fechasse a saída do prédio e então desceu para o pátio do prédio e foi até a guarita. Em seguida os seguranças do prédio apareceram, pois haviam escutado um barulho. Ao verificarem encontraram Rosana caída. A ambulância foi solicitada.

Rosana havia trabalhado no apartamento vizinho ao de João do Vale, mas sempre ia visitar sua ex-patroa. A empregada de João do Vale, Jeza, conhecia Rosana há três anos. O laudo Tanatoscópio de Rosana conclui que a causa da morte foi por choque neurogênico conseqüente à hemorragia intracraniana pelo traumatismo crânio encefálico (TCE) causado pela ação contundente em precipitação de prédio residencial. Durante este laudo foi encontrado em sua roupa íntima a chave da porta do apartamento. Verificou-se que a perícia esteve no local dos fatos e o laudo foi conclusivo em dizer que “ ...no local houve uma morte violenta ocasionada por precipitação de grande altura através de QUEDA ACIDENTAL, tendo como vítima Rosana de Oliveira Ramos”.

Consta no Laudo de Exame em Local de Morte Violenta considerações técnicas, dentre estas “que fica ratificada a ausência do impulso que caracteriza homicídio, evidenciando queda acidental da vítima enquanto empreendia fuga pela janela da suíte principal do apartamento”. O Laudo aponta a presença de digitais da vítima no cofre, na janela da suíte principal do apartamento e marcas de dedo na parede externa do apartamento.

Diante das circunstâncias e após as perícias realizadas, conclui-se que a morte de Rosana de Oliveira Lima Ramos foi decorrente de queda acidental.

Presidiam o Inquérito os delegados Francisco Borges Neto e Alessandro Bernardino Morey da Delegacia Especializada em Crimes Contra Vida ( DECCV).

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