PALÁCIO RIO MADEIRA - Parece que a data para inaugurá-lo terá que ser combinada com o além

Da Redação

23 de Setembro de 2011 às 11:11

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PALÁCIO RIO MADEIRA - Parece que a data para inaugurá-lo terá que ser combinada com o além

Foto: Divulgação

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E a orquestração é desafinada. E se comparado ao sistema solar, tudo ali seria caótico.

A toada da obra do Palácio Rio Madeira tem o seu próprio ritmo. E pelo visto a sua velocidade precisa ser melhor estudada. Talvez por astrólogos. Porque me parece que tem o ritmo da aparição dos cometas ou dos eclipses totais. Tudo ali tem seus motivos de lentidão. Ou sua própria órbita de viagem. Ou não tem motivo nenhum. Quatro prédios estão semiprontos e um deles ainda capenga na velocidade dos cágados.

E a orquestração é desafinada. E se comparado ao sistema solar, tudo ali seria caótico e anti-horário, horário, vertical, horizontal, profundo, áerea, submerso, estratosférico. Uma hora é vidro que não chega. É empresa que desiste, outra que faliu, é o gesso, é o granito. Agora, pouca gente no predião. A energia que não liga. Fala-se em importação. Só agora vem com esta história, de importação de equipamento elétrico. Que coisa é esta? só tem no estangeiro? Que não tem prazo para chegar o equipamento. E o pior de tudo: não tem data.

Eu só quero a data.

Parece que a data para inaugurá-lo terá que ser combinada com o além. Além da vida e da morte. Ou pode ser alguma coisa incompreensível por natureza, feita com boa intenção, pegou rumo de uma Torre de Babel, e cada um por ali fala uma línguagem desconhecida, de forma que nenhum entende o outro. Pode ser isto. Quem sabe mais uma das Maravilhas do Mundo? A incompreensão misteriosa de milhares de coisas que acontecem no universo.

Como falei, pode ser coisa pra astrólogo,no bom sentido, benzedor, feiticeiro, urubaqueiro, Satanás. Porque coisa de Deus e de anjo não é. Mas, enfim, pelo sim, pelo não.. não. Dê-me uma data mística ou mágica ao menos, para que possa me organizar para a mudança.

Se não… passo a recitar Castro Alves: “Deus ó Deus, onde está que não me respondes, em que mundo ou céus tu de escondes…”

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