Em 2012
A partir de 2013 Porto Velho terá 21 vereadores e não mais 16 como atualmente. A mudança ocorrera em função da aprovação de uma Emenda Constitucional aprovada em 2008 pelo Congresso que criou mais de 7 mil novos cargos em todo o País. A emenda constitucional foi questionada no Supremo porque foi aprovada pouco depois das eleições e os suplentes queriam tomar posse em seguida. O STF validou o aumento apenas para as eleições de 2012.
Mesmo orçamento
A Câmara Municipal poderia aumentar em até 24, o número de vagas, mas optou por 21. Esse aumento não significa que o repasse para o legislativo municipal será ampliado, pelo contrário, o bolo será o mesmo, só aumenta o número de fatias. Grupos políticos vinham pressionando os vereadores para que fosse aprovado o número máximo de vagas, mas a opção pelo aumento de 21 também aconteceu por uma questão de economia. Se fossem mais, a Câmara teria que passar por ampliações em sua estrutura física e isso representa mais despesas.
Ponto crítico
A situação em que se encontra a Universidade Federal de Rondônia é extremamente absurda e demonstra o total descaso do governo federal com as instituições públicas. Os prédios da Unir em todo o Estado ilustram o abandono e a falta de cuidados com a coisa pública. Mais impressionante é não ver nenhuma punição aos responsáveis, no caso os reitores, já que essa situação é reflexo de sucessivas más administrações.
Complicada
O caso do atual reitor, Januário Amaral é ainda mais grotesco. Não é novidade nenhum que Januário sucateou e foi responsável pela falência moral e financeira da Fundação Riomar. Professores mais antigos da UNIR, como Adílson Siqueira, há tempos denunciam irregularidades cometidas por Januário e seu grupo, mas nenhuma providência nunca foi tomada.
Eleito e reeleito
Nas universidades federais, os reitores são eleitos, mas o voto não é tão democrático quanto se pensa. O voto de um professor tem peso de 70%, de técnicos e alunos, 15% e de professores substitutos 50%. Em sua reeleição Januário teve 270 votos de professores, contra 174 do segundo colocado, Theóphilo Souza. Na votação de técnicos eles ficaram empatados em 128 votos e entre os alunos, Januário foi massacrado, obteve 956 votos contra 1.746 de seu adversário, o que já demonstrava a insatisfação dos estudantes com sua gestão.
Mas
Cabe um adendo nessa questão. Januário contratou a maioria dos professores antes das eleições e a maioria era de fora do Estado, ou seja, completamente alienígenas a questões regionais. Com isso, obviamente conseguiu emplacar sua reeleição. Agora que a situação foge ao controle, ele enfrenta uma forte oposição e sua permanência no cargo fica cada vez mais difícil.
Aliados
Januário sempre foi o “queridinho” de Marinha Raupp. A deputada federal mais votada de Rondônia nas últimas eleições é também a madrinha do reitor. É Marinha a grande responsável pela ascensão de Januário Amaral. Na Riomar, Januário é suspeito de ter cometido uma série de irregularidades, como manutenção de convênios fantasmas, convênios não executados, contratações ilegais e por aí vai. Na Unir a situação se repete. Não é de hoje que denúncias contra a atual gestão surgem, mas como a universidade federal restringe o compartilhamento de seus problemas apenas com a comunidade acadêmica, pouco se sabe com certeza dos problemas que permeiam aquela instituição.
Crise aguda
Mas com a greve que pipocou nos últimos dias e a exposição dos problemas, a situação de Januário se complica. Passou da hora do Ministério Público Federal intervir na Unir e adotar rígidos procedimentos contra as irregularidades naquela instituição.
Elite
E os acadêmicos grevistas reclamam dos estudantes do curso de Direito que não estão participando do movimento. Os calouros talvez não saibam que historicamente, os acadêmicos de Direito da Unir nunca participaram de nenhuma manifestação, porque neste curso especificamente, a crise não chega a atingir. Quase nunca faltam professores e os alunos são, em sua maioria, integrantes da chamada “elite burguesa”. Portanto, nem adianta espernear, porque eles não vão parar.
Sumiram
Nesta sexta-feira ninguém conseguiu encontrar nem Allan França nem Ednei Lima, ambos do PSL e assessores de primeiro escalão do governo. Após a denúncia dos presidentes do PHS, PTC e PMN, de que ambos estariam oferecendo cargos comissionados em troca de filiações de lideranças, divulgadas com exclusividade por PAINEL POLÍTICO, eles “sumiram do circuito”.
Pérola
Em Guajará-Mirim cresce o nome de Rodrigo Nogueira para disputar a prefeitura daquele município. A deputada Ana da 8, que vive às voltas com denúncias e problemas na justiça transferiu seu domicilio eleitoral para Guajará, na intenção de disputar a prefeitura em 2012. Quem anda por lá afirma que ela não tem a menor chance.
Nada a declarar
Quem ainda não viu deve conferir a coluna “Nada a Declarar” de Marcos Souza, jornalista do Rondoniaovivo. Com vídeos curiosos e relembrando algumas pérolas que circulam pela internet, é uma grande pedida para descontrair no meio de tantas notícias pesadas do cotidiano. Ela é editada diariamente.
Esgotos
O Mercado Municipal de Porto Velho vai estar fechado nesta sábado para obras em sua rede hidráulica. Alguns canos estão entupidos possivelmente pela rede ter sido sub-dimensionada. O mercado foi inaugurado há poucos meses e não agradou nem os feirantes, nem a população, que esperou quase três anos pela reforma. No outro lado da cidade, no Porto Velho Shopping, continua a fedentina originada no sistema de esgoto. As lojas que ficam no térreo, na lateral da Avenida Calama, fedem em determinadas horas do dia por um problema crônico que o shopping nunca conseguiu resolver.
Para a semana
Ficou para a próxima semana a definição do registro do PSD, a legenda de Moreira Mendes e Gilberto Kassab. Um pedido de vistas adiou a questão no Tribunal Superior Eleitoral. O prazo para o deferimento está no limite. Se não obtiver esse registro até outubro, o PSD não poderá disputar as eleições municipais de 2012. Especialistas afirmam que a legenda consegue.
Estudo aponta
Bocejar pode ser um mecanismo de resfriamento do cérebro, sugere um estudo realizado na universidade de Princeton, nos Estados Unidos. A pesquisa reforça a tese de que a temperatura dos cérebros é regulada com a troca de calor com o meio ambiente por meio dos bocejos. Os pesquisadores documentaram a frequência dos bocejos em 160 voluntários no Estado americano do Arizona durante um verão e um inverno. Eles concluíram que as pessoas tendem a bocejar duas vezes mais no inverno, quando a temperatura externa é muito menor do que a dos seus corpos. Isto porque o ar mais quente do verão, quando a temperatura é parecida com a dos corpos, não proporcionaria tanto alívio para cérebros superaquecidos. Um estudo anterior em ratos, publicado no ano passado e que teve a participação de Gallup, indicou que os bocejos são deflagrados pelo aumento rápido na temperatura do cérebro, que diminui após a atividade.
Contatos
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