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Fechar posto da PRF em Jaru é uma insanidade de acordo com OAB
Fechar posto da PRF em Jaru é uma insanidade de acordo com OAB
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Foto: Divulgação
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Em um estado notadamente conhecido como corredor do tráfego de drogas, cogitar a desativação de um único posto da Polícia Rodoviária Federal numa extensão de mais de 200 quilômetros de rodovia beira a insanidade. A Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil convoca a sociedade a lutar contra essa medida sem nenhum propósito plausível. A declaração é do presidente da OAB Rondônia, advogado Hélio Vieira, ao tomar conhecimento dos preparativos para a desativação do posto da PRF no município de Jaru, cerca de 200 quilômetros ao sul de Porto Velho, capital de Rondônia.
Sob argumentação de contenção de gastos, a direção nacional do departamento Nacional de Polícia Rodoviária federal estaria planejando desativar o posto da PRF localizado na entrada de Jaru. Com isso, ficaria em funcionamento apenas o de Ariquemes e o de Ji-Paraná, deixando a descoberto uma vasta região com cerca de 200 quilômetros de rodovia sem nenhuma fiscalização.
O presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Jaru, advogado Mário Roberto Pereira de Souza, acrescenta que a situação fica ainda mais difícil de se compreender, quando se leva em conta que a região sob a jurisdição do posto que a PRF pretende fechar tem várias estradas secundárias que são utilizadas pelos criminosos e sem esse posto será uma porta aberta para o crime.
Enquanto mobiliza autoridades e a sociedade em Jaru, Mário Roberto encaminhou ofício ao presidente da OAB Rondônia, Hélio Vieira, comunicando o caso e pedindo a intervenção da advocacia rondoniense para tentar evitar a desativação do posto da PRF.
Logo que tomou conhecimento da possibilidade de fechamento do posto de PRF em Jaru e suas conseqüências, o presidente da OAB Rondônia, Hélio Vieira, assegurou que vai conversar com o superintende da Polícia Rodoviária Federal em Rondônia, com a representação do Denit e tentar uma audiência com o governador Confúcio Moura para que Rondônia não venha mais uma vez ser prejudicada em função de decisão de burocratas a partir de seus gabinetes refrigerados em Brasília.
“Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento da situação da segurança pública em Rondônia e, sobretudo, dos problemas de tráfico de drogas pela BR-364, jamais ousaria propor uma medida como essa, no momento em que a sociedade clama por aumento do contingente policial e de maior guarnição das nossas fronteiras” observa o presidente da OAB Rondônia.
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