Uma a três crianças, em cada 1.000, têm algum tipo de alteração auditiva, segundo o Ministério da Saúde. A incidência é considerada alta pelos especialistas, uma vez que com o teste do pezinho, obrigatório no país desde 1992, é constatado uma anomalia para cada 10 mil nascimentos.
Por isso, a detecção do problema na audição nos primeiros dias de nascimento por meio do teste da orelhinha e exames seguintes a este como o Bera/Peate, com intervenção precoce pode facilitar o desenvolvimento da linguagem dessa criança ao ponto de sua audição e fala ficarem bem semelhantes à da criança ouvinte.
O exame, que se tornou obrigatório em agosto de 2010, é indolor, feito durante o sono do bebê e leva em torno de 10 minutos. A ser realizado preferencialmente antes das 48 hs de vida. Para a análise, coloca-se uma espécie de fone de ouvido conectado a um computador na orelha do bebê, que emitirá sons de baixa intensidade e em seguida capta respostas quanto à audição da criança.
Para os pais que ainda não sabem onde fazer o teste da orelhinha, o Daia Medicina Diagnóstica (Rua Rafael Vaz e Silva - esquina com Dom Pedro II) iniciou este mês a realização desse exame através dos convênios médicos ou mesmo particular. A facilidade se estende também à maternidade, onde o teste pode ser realizado durante a internação da mãe e filho, com agendamento através da central de atendimento do Daia - telefone (69) 2182-0100, ou site www.daiadiagnostica.com.br.
“A audição é um dos sentidos fundamentais para a melhor comunicação interpessoal, e influencia toda a vida. O bebê começa a ouvir já no quinto mês de vida intra-uterina. E é por essa razão que os pais precisam fazer o teste logo nos primeiros dias de vida do seu filho para diminuir o tempo que ele passa sem nenhuma intervenção fonoaudiológica, o que é essencial nos casos de crianças que apresentem alguma perda auditiva. Portanto, quanto mais cedo os pais obtêm respostas quanto à saúde do aparelho auditivo, melhor pode ser a qualidade de vida desta criança”, explica a fonoaudióloga Elizandra Araújo dos Santos.
Caso o teste da orelhinha acuse algum problema, o médico especialista indica o exame BERA, que faz o registro da atividade elétrica da via auditiva até o sistema nervoso, acusando o caminho que os sons fazem da orelha ao cérebro, o que permite verificar como e quando as informações deixam de ser interpretadas com clareza. Este exame também é indicado para todos os bebês que tenham algum fator de risco para surdez, mesmo tendo passado no teste da orelhinha.
A saúde da audição também pode ser medida com rapidez e tranquilidade no Daia, que realiza exames nas mais diversos segmentos, divididos nos núcleos de radiologia e imagem, exames laboratoriais, patologia cirúrgica, gastroenterologia, medicina fetal, cardiologia, neurologia, pneumologia, fonoaudiologia e o núcleo feminino - espaço reservado para atendimento exclusivo às mulheres.
O Daia realiza atendimentos particulares e através dos convênios médicos Unimed, Ameron, Bradesco Saúde, Sulamérica, Sintero Saúde, Sindsaúde, Astir, Capesaúde, Cassi, Ceron, Eletronorte, Fusex, Embrapa, Conab, Casf, Tempo Saúde, SESC, UESP e Renner, além de convênios de medicina do trabalho com as empresas Termonorte, Hermasa, Distribuidora Coimbra, Santo Antônio Energia, Elpha e Joplin, de segunda a sexta-feira de 7h às 19h e aos sábados de 7h às 13h.
Para a entrega, além do setor de retirada de laudos, o cliente ainda pode optar pelo recebimento através do sistema Drive Thru que garante facilidade e agilidade no processo, ou a solicitação de entrega em domicílio, na capital ou interior, como também no próprio consultório do médico.
Fatores de risco para a surdez do bebê - 0 a 28 dias
- História familiar - ter outros casos de surdez na família
- Infecção intrauterina - provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital ou toxoplasmose
- Anomalias crânio-faciais - deformações que afetam a orelha e/ou o canal auditivo (p.ex.: duto fechado)
- Peso inferior a 1.500 k ao nascer
- Hiperbilirubinemia - doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê fica todo amarelo por causa do aumento de uma substância chamada bilirubina. Ele precisa tomar banho de luz e fazer exosangüíneo transfusão
- Medicação ototóxicas - uso de antibióticos do tipo aminoclicosídeos que podem afetar o ouvido interno
- Meningite bacteriana - a surdez é umas das conseqüências possíveis quando o bebê tem este tipo de meningite
- Nota APGA menor do que 4 no primeiro minuto de nascido e menor do que 6 no quinto minuto - todo bebê quando nasce, recebe uma nota, composta por uma avaliação que inclui muitos fatores. APGA era o nome do médico que inventou o teste.
- Ventilação mecânica em UTI neonatal por mais de 5 dias - quando o bebê teve que ficar entubado por não conseguir respirar sozinho
- Outros sinais físicos associados à síndromes neurológicas - por.ex.: síndrome de down ou de waldemburg